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Lucros da Sumol+Compal crescem 24,7%

A Sumol+Compal terminou o exercício de 2016 com lucros líquidos de 10,5 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 24,7% quando comparado com os 8,4 milhões alcançados no período homólogo. 


No ano passado, a empresa atingiu um volume de negócios de 355,8 milhões de euros, ou seja, uma melhoria de 4,3% quando comparado com os 341,3 milhões de euros registados no ano anterior. 


As vendas totais da empresa atingiram, em 2016, um total de 346,1 milhões de euros, o que representou uma subida de 5,4% relativamente ao período homólogo em que esta rubrica se fixou nos 332,2 milhões de euros. 


No mercado português, as vendas da Sumol+Compal cresceram para 245,1 milhões de euros, mais 5,4% do que no mesmo período de 2015. O valor das prestações de serviços fixou-se nos 9,7 milhões de euros, mais 7,1% face a 2015. 


Nos mercados internacionais, as vendas da empresa atingiram um total de 101,0 milhões de euros, o que representa um aumento de 1,3% face ao obtido no ano anterior. As vendas realizadas nos mercados internacionais representam 30% das vendas totais, tendo a empresa feito vendas em mais de 70 países. 
 “A Sumol+Compal registou um desempenho muito favorável, no exercício de 2016, apesar de algumas condicionantes nos mercados, havendo a assinalar os comportamentos positivos tanto da atividade nacional, como nos países estrangeiros em que estamos presentes. Mais uma vez, temos que assinalar o crescimento das vendas, demonstrativo da forte implantação das marcas produzidas pela Sumol+Compal”, diz Duarte Pinto, CEO da empresa.

Em 2016, a margem bruta da empresa cresceu 13,8% para 207,8 milhões de euros e correspondeu a 58,4% do volume de negócios. A rubrica de fornecimentos e serviços externos teve um acréscimo de 2,4%, para os 107,6 milhões de euros. Os resultados operacionais (EBIT) cresceram 26% para os 36 milhões de euros. O cash-flow operacional (EBITDA) atingiu 52,1 milhões de euros, valor que representa um acréscimo de 20,5% quando comparado com o conseguido em 2015 (43,2 milhões de euros) e que corresponde a 14,6% do volume de negócios.

O investimento em ativos tangíveis no período ascendeu a 11,7 milhões de euros. A maioria realizou-se na fábrica de Bom Jesus, em Angola, e teve como objetivos o aumento da capacidade produtiva e a modernização das instalações. O investimento em ativos intangíveis ascendeu a 3,1 milhões de euros, montante que corresponde a direitos contratuais celebrados com vista à fidelização de clientes.

A dívida remunerada líquida situou-se nos 229,1 milhões de euros no fecho do exercício, correspondendo a 4,4 vezes o cash-flow operacional (EBITDA). Este rácio tinha sido de 5,6 em 2015, ano em que a dívida remunerada líquida atingiu 240,8 milhões de euros.

Para 2017, a empresa prevê que, em Portugal, o mercado dos refrigerantes seja negativamente afetado pela aplicação, desde 1 de fevereiro, do Imposto Especial de Consumo às bebidas adicionadas de açúcar ou outros edulcorantes. “O impacto negativo será certamente significativo e mais forte nas vendas no canal alimentar, uma vez que nos estabelecimentos deste canal o preço médio por litro da bebida tende a ser bastante inferior ao preço médio por litro de bebida nos estabelecimentos do canal Horeca”. Tendo em conta que o mercado dos refrigerantes é o que tem maior peso, em valor, na categoria das bebidas refrescantes, e a importância daquele mercado para a Sumol+Compal, a empresa entende não ser possível prever a evolução do volume de negócios em 2017, em Portugal.

A empresa tem a expectativa de aumentar as vendas nos mercados internacionais. Contudo, este crescimento está muito dependente da evolução das vendas em Angola, o seu principal mercado internacional. Neste país, a empresa precisa de gerir, por um lado, a necessidade de alargar a oferta do tipo de embalagens disponíveis e de aumentar a capacidade instalada e, por outro lado, o risco de rutura no abastecimento de matérias-primas e materiais de embalagem à fábrica do Bom Jesus, em resultado da dificuldade na obtenção de divisas para o pagamento daquelas. Noutros mercados africanos, nomeadamente nos países francófonos, a empresa espera crescer em resultado da aposta que tem vindo a fazer nos últimos dois anos.

Tendo em conta o referido em relação ao mercado português, onde a Sumol+Compal realiza cerca de 70% do seu volume de negócios, a empresa entende não ser aconselhável divulgar uma previsão da evolução do volume de negócios e da rendibilidade operacional.

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