Uma loja de conveniência que se conduz a ela própria pelo bairro, com uma oferta de alimentos frescos. De acordo com a startup norte-americana Robomart, este é o futuro.
A empresa revelou recentemente um protótipo em Las Vegas. Esta foi uma das principais atrações da Consumer Electronics Show (CES).
Com prateleiras frias para cerca de 50 a 100 itens alimentares frescos diferentes, como vegetais, frutas, produtos lácteos, carne ou pastelaria, o carro elétrico pode chegar aos 25 quilómetros por hora e tem um alcance de cerca de 130 quilómetros.
O fundador da Robomart, Ali Ahmed, considera este tipo de loja autónoma sem motorista como uma nova categoria, que irá concorrer com os robots de entregas. A Robomart também se posicionará como concorrente das lojas de conveniência locais ou preencherá um vazio em áreas sem esta oferta.
A startup quer fornecer a sua tecnologia a pequenos e grandes retalhistas. As vantagens são desde logo ao nível financeiro, já que um veículo é mais barato que uma loja física e que os proprietários asseguram o controlo sobre informação vital sobre os clientes, que empresas como a Uber ou a Instacart poderiam obter de outra forma. A vantagem para consumidor é que não precisa de encomendar de antemão.
A ideia é semelhante à Wheelys Moby Mart, um supermercado móvel ativo em Xangai desde o verão de 2017. A Robomart ainda precisa de alguns ajustes, nomeadamente encontrar uma solução sobre quando e onde estacionará. A maioria das cidades não está pronta para veículos autodirigidos e há questões a colocar, nomeadamente quem irá reabastecer os carros e o que dizer da proteção contra roubo?s
A CES teve mais de um conceito autónomo em exibição. Por exemplo, a Pizza Hut demonstrou a sua unidade móvel e autónoma, desenvolvida em colaboração com a Toyota, que deverá estar operacional até 2020, para celebrar os Jogos Olímpicos de Tóquio.
