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Lisboa desce no ranking do custo de vida da Mercer

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De acordo com o estudo “Global Talent Trends 2019 da Mercer”, 65% das empresas, de uma forma transversal a todas indústrias e países, estão a utilizar programas de mobilidade para melhorar as suas estratégias no que se refere à gestão dos seus colaboradores.

Para tal, as empresas precisam de avaliar cuidadosamente o custo dos pacotes de remuneração para expatriados. O 25.º estudo anual “Custo de Vida” da Mercer conclui que um conjunto de fatores, incluindo flutuações cambiais, custo da inflação no que se refere a bens e serviços e a volatilidade dos preços de alojamento, contribuem para o custo geral dos pacotes de expatriados para colaboradores em tarefas internacionais. “Numa economia focada no talento, movida pela disrupção digital e com a necessidade de uma força de trabalho conectada a nível global, destacar colaboradores para diferentes localizações é um aspeto cada vez mais importante para a estratégia competitiva das empresas”, refere Tiago Borges, Líder de Rewards da Mercer Portugal. “Existem inúmeras vantagens pessoais e organizacionais ao enviar colaboradores para o estrangeiro, incluindo o desenvolvimento de carreira, a experiência internacional, aquisição de novas competências e a relocalização de recursos. Ao oferecer pacotes de compensação justos e competitivos, as empresas podem proporcionar destacamentos internacionais que impulsionem os resultados do negócio”.

De acordo com o estudo  da Mercer, Lisboa desceu duas posições no ranking, passando da 93.ª posição, em 2018, para o 95.º lugar, em 2019. Após uma subida expressiva de 44 posições no ano passado, a capital portuguesa encontra-se agora estável no ranking do custo de vida da Mercer.

Através do estudo foi ainda possível concluir que o preço da gasolina em Lisboa é dos mais elevados, tendo em conta as restantes cidades do ranking. Por outro lado, e comparativamente com a cidade mais cara do ranking, o preço de arrendamento de um apartamento T3 nas zonas nobres de Lisboa ronda os 3.150 euros e em Hong Kong os 12.910 euros.

O estudo conclui que, do top 10 das cidades mais caras para expatriados, oito são asiáticas, resultado dos elevados custos de bens de consumo para expatriados e a dinâmica do mercado residencial. Tóquio (2), Singapura (3) e Seoul (4) encontram-se no topo da lista, sendo que a cidade mais dispendiosa do mundo, pelo segundo ano consecutivo, é Hong Kong. Outras cidades que se encontram no top 10 são Zurique (5), Xangai (6), Ashgabat (7), Pequim (8), Nova Iorque (9), e Shenzhen (10). As cidades menos caras para expatriados são Tunes (209), Tashkent (208) e Karachi (207). “O custo de vida é uma importante componente para o investimento económico numa determinada cidade”, acrescenta Tiago Borges. “Os decisores têm cada vez mais em conta que a globalização está a desafiar as cidades a informar, inovar e competir de forma a promover os fatores que atraem as pessoas e o investimento, as chaves para uma cidade do futuro”.

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