Desde o início deste ano, o Lidl deixou de fazer publicidade a produtos alimentares infantis não saudáveis das suas marcas próprias e irá alterar, até 2025, as embalagens destes produtos que sejam demasiado apelativas para crianças, como forma de desincentivar o seu consumo.
Ciente de que a produção de alimentos tem impactos sociais e ambientais, o Lidl reforça ao seu empenho “numa alimentação mais consciente, seguindo o seu princípio orientador de promover a saúde, enquanto parte da sua estratégia de sustentabilidade e responsabilidade Social Mais Lidl, já que assume um papel fundamental de intermediário entre fornecedores e clientes, ao garantir o abastecimento diário de bens à população”.
Promoção da alimentação consciente
Com uma estratégia ativa para uma alimentação consciente, a empresa estabelece objetivos para oferecer aos seus clientes uma melhor gama de produtos, até 2025, seguindo três pilares: alimentação saudável, alimentação sustentável e transparência e capacitação, assentes na segurança alimentar.
A estratégia do Lidl para uma alimentação consciente tem por base as descobertas científicas da Planetary Health Diet (Dieta da Saúde Planetária), desenvolvida por cientistas independentes da Comissão EAT-Lancet, que surge como resposta aos desafios globais que hoje enfrentamos, nomeadamente, a capacidade de alimentar a população mundial de forma saudável e ambientalmente sustentável, e defende, assim, uma alimentação predominantemente baseada em plantas.
Através de uma abordagem holística, o Lidl está comprometido em reduzir o açúcar, o sal, as gorduras saturadas, o valor energético, os aromas, os conservantes e os corantes nos seus artigos de marca própria, em cooperação com os seus fornecedores, melhorando as receitas de modo a aumentar os seus benefícios nutricionais, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Crianças como prioridade
Sendo os padrões e as tendências alimentares moldados na infância, as crianças serão uma das prioridades do Lidl. O número de crianças em idade escolar com excesso de peso na União Europeia tem vindo a aumentar e as crianças e os adolescentes utilizadores dos meios de comunicação e de plataformas sociais assistem, diariamente, a pelo menos 15 spots publicitários ou anúncios a alimentos não saudáveis. Ao contrário dos adultos, as crianças não questionam as mensagens publicitárias, o que aumenta o seu desejo pelo produto anunciado.
Nesse sentido, desde o início deste ano, o Lidl deixou de fazer publicidade junto das crianças a produtos alimentares infantis não saudáveis das suas marcas próprias, incluindo atividades promocionais na televisão, na rádio, em meios de comunicação social e nos seus folhetos. Adicionalmente, até 2025, o Lidl só venderá alimentos com marketing apelativo para crianças nas embalagens das suas marcas próprias se estas preencherem os critérios da OMS para alimentos saudáveis, excetuando as épocas festivas como o Natal, Páscoa e Halloween, dado que são ocasiões especiais e, portanto, não definem os hábitos alimentares diários.
Simultaneamente, uma vez que uma dieta rica em cereais integrais desempenha um papel fundamental na saúde, o Lidl irá, até 2025, aumentar gradualmente a percentagem de cereais integrais nos seus artigos de marca própria e criar transparência ao indicar o conteúdo de fibras alimentares na informação nutricional dos produtos.
Redefinição da oferta
Também as proteínas vegetais desempenham um papel central nos objetivos do Lidl rumo a uma alimentação consciente. Até 2025, irá expandir a percentagem de fontes de proteína de origem vegetal no seu sortido, incluindo novos produtos que suportam uma dieta à base de plantas.
De facto, desde 2017 que o Lidl Portugal oferece produtos veganos e vegetarianos da marca própria Vemondo, apelando não só aos consumidores veganos e vegetarianos, mas construindo também uma ponte para todos os clientes rumo a uma dieta à base de plantas. O Lidl irá continuar a apostar e a ajustar o seu sortido nestes produtos e a desenvolvê-los em termos de sabor, aparência, textura, fisiologia nutricional e sustentabilidade.