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Já são conhecidas as marcas mais valiosas do mundo

O retalho foi novamente o sector que mais cresceu em valor, segundo o estudo “BrandZ”, da Kantar Millward Brown e WPP, num ano em que, pela primeira vez, todas as categorias na analisadas registaram aumentos.

O conjunto de marcas de retalho equacionadas no estudo cresceu 35%, para os 578.014 milhões de dólares (cerca de 496.532 milhões de euros), uma evolução que é mais do dobro da obtida em 2017, quando as marcas de retalho cresceram 15%.

A Amazon está, novamente, na liderança entre as marcas de retalho. Aliás, o estudo destaca que 62% das marcas de retalho mais valiosas são de comércio eletrónico e que estas marcas cresceram 61% em valor, em 2018.

Com 207.286 milhões de dólares (mais de 178 mil milhões de euros), a Amazon aumentou 49%. Este desempenho permitiu-lhe subir no ranking global das 100 marcas mais valiosas do mundo, posicionando-se, agora, na terceira posição, atrás de Google e Apple e à frente da Microsoft. Completam o top 10 global a Tencent, Facebook, Visa, McDonald’s, Alibaba e At&T, num claro domínio do sector da tecnologia.

A outra representante do sector do retalho no top 10, a Alibaba, conseguiu um notável crescimento de 92%, alcançando os 113. 401 milhões de dólares (mais de 97 mil milhões de euros). Nota ainda para a JD.com, presente no top 20 das marcas de retalho, uma lista dominada pelas insígnias norte-americanas, que, com uma subida de cinco posições e um crescimento de 94%, é agora a quinta marca de retalho mais valiosa e entrou para o top 100 do ranking global, posicionando-se na 59.ª posição, com um valor a rondar os 20.933 milhões de dólares (17.200 milhões de euros).

Completam o top 10 das marcas de retalho mais valiosas a The Home Depot, Walmart, Costco, IKEA, eBay, Aldi e Lowe’s. Os 10 lugares seguintes são ocupados por 7-Eleven, Tesco, Walgreens, CVS, Lidl, Target, Whole Foods (uma estreante), Woolworths, Carrefour e Falabella.

De acordo com o estudo, 2018 foi um ano de grande crescimento para as 100 marcas mais valiosas do mundo, tendo, inclusivamente, registado o maior aumento desde 2008. Face ao ano passado, estas marcas cresceram 21%, alcançando os 4,4 biliões de dólares.

Enquanto a Google e a Apple mantêm as suas posições de liderança (92% das marcas no top 100 são do sector da tecnologia), um conjunto de marcas chinesas está a ameaçar o status quo. A Tencent, por exemplo, cresceu 65% para se posicionar em quinto lugar. A velocidade a que as marcas necessitam de crescer para alcançar o top 20 duplicou face ao ano passado, para os 40%, com as marcas chinesas a liderarem. Alibaba, JD.com e a marca de bebidas alcoólicas Moutai registaram os três maiores crescimentos este ano.

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