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Insolvências sobem 2% em maio e constituições crescem 3,6%

O número total de ações de insolvência, em maio, evoluiu de 588, em 2018, para 600, em 2019, num acréscimo de 2%.

No entanto, o subtotal, até final de maio, é inferior ao de 2018, com 2.474 insolvências, menos 2,6% .

A análise por tipologia explica os valores já que apenas a ação de declaração de insolvência (ou encerramento de processo) apresenta uma subida de 19,7% face a 2018 (evolui de um total de 1.196 processos concluídos para 1.432). Todas as restantes ações apresentam decréscimos: as declarações insolvência requeridas (DIR) diminuíram 20,8%, as declarações de insolvência apresentada (DIA) pelas próprias empresas baixaram 22,9% e os encerramentos com plano de insolvência (PI) diminuíram 44,7%.

Porto e Lisboa são os distritos com mais insolvências, 624 e 523, respetivamente. Enquanto Lisboa apresenta uma substancial descida de 30,5% em relação a 2018, o Porto tem um aumento de 14,5%. No entanto, os maiores aumentos registaram-se nos distritos de Horta (300%), Braga (50%), Aveiro (23,9%) e Faro (17,3%). Os decréscimos mais acentuados verificaram-se em Vila Real (-58,1%), Castelo Branco (-35%), Évora (-31%) e na capital.

Do total de distritos, 45,4% apresentou uma diminuição nas insolvências, 41% aumentou os totais face a 2018 e 13,6% manteve idêntico valor (Viana do Castelo com 37 insolvências, Ponta Delgada com 14 e Angra do Heroísmo com nove). Os distritos com diminuição representam 36,2% do total de insolvências, enquanto os distritos com aumentos assumem uma fatia de 60,8%. Os distritos sem alteração representam apenas 2,4% do total de insolvências nos primeiros cinco meses de 2019.

Houve diminuição nas insolvências nos sectores de eletricidade, gás, água (-66,7%), indústria extrativa (-40%), outros serviços (-18,2%), comércio por grosso (-11,8%), comércio de veículos (-9,7%) e Comércio a Retalho (-8,1%). Os aumentos sentiram-se nas atividades de telecomunicações (+100%), indústria transformadora (+24,3%) transportes (+16,8%), agricultura, caça e pesca (+16,7%) e hotelaria e restauração (+6,9%).

4.045 novas empresas em maio

A constituição de empresas registou um aumento de 3,6% em maio, evoluindo de 3.906 novas empresas, em 2018, para 4.045, em 2019. No acumulado, verifica-se também um acréscimo, mas de dois dígitos: de 21.120 novas empresas, em 2018, para 24.050, em 2019, ou seja, mais 13,9%.

O número mais significativo de constituições pertence ao distrito de Lisboa, com 7.728 novas empresas (aumento de 6,8%). O Porto também apresenta um valor elevado, com 4.384 empresas (crescimento de 17,9%). O distrito de Setúbal ocupa a terceira posição em termos absolutos, com 1.872 empresas e um aumento de 20,3%. Os maiores aumentos foram registados nos distritos de Horta (85,7%), Bragança (44,4%) e Castelo Branco (33,6%). Não houve descidas face a 2018 em nenhum distrito.

Os sectores com maior variação foram transportes (aumento de 128,3%), eletricidade, gás, água (44,2%), construções e obras públicas (38,8%), indústria extrativa (37,5%), agricultura, caça e pesca (19,8%), indústria transformadora (12,2%) e comércio a retalho (12%). Apenas o sector das telecomunicações teve uma variação negativa (-6%).

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