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Insolvências mantêm-se em crescimento face a 2020

As insolvências registaram uma redução de 12,1%, em setembro, face a igual período de 2020, decrescendo de 612 para 538. Contudo, até ao final dos primeiros nove meses deste ano, o acumulado ascendia a 3.717 ações de insolvência, mais 150 que em 2020, o que traduz um aumento de 4,2%, indicam os dados da Iberinform.

No comparativo com 2020, e por tipologia de ações, é de registar um aumento de 6,9% nas declarações de insolvência requeridas por terceiros, que ascenderam a 729, mais 47 que em igual período de 2020. As declarações de insolvência requeridas pelas próprias empresas diminuíram 7,9% face ao período homólogo (menos 66), ascendendo a um total de 767 ações. Os encerramentos com plano de insolvência evoluíram de 35, em 2020, para 40, em 2021 (+14,3%).

Nos nove primeiros meses de 2021, foi declarada a insolvência (encerramento de processos) de 2.181 empresas, mais 164 que no mesmo período do ano passado.

 

Variações

Os distritos do Porto e de Lisboa são os que apresentam valores mais elevados, com 946 e 854 insolvências, respetivamente. Face a 2020, verifica-se um aumento de 17,6% em Lisboa e de 3,7% no Porto.

Além destes dois distritos, registam-se aumentos em mais dez: Vila Real (+37%), Portalegre (+30%), Setúbal (+28%), Guarda (+20%), Castelo Branco (+18,2%), Coimbra (+17,5%), Ponta Delgada (+7,4%), Braga (+3,6%), Madeira (+3,3%) e Aveiro (+0,3%).

De notar que há uma diminuição nas insolvências em nove distritos: Bragança (-64,5%), Horta (-50%), Angra do Heroísmo (-47,4%), Faro (-30,4%), Beja (-18,2%), Évora (-18,2%), Santarém (-14,5%), Viana do Castelo (-7,2%) e Leiria (-2,9%). Viseu é o único distrito que se mantém estável no comparativo, com um registo de 82 insolvências em ambos os períodos.

Os dados revelam também um aumento das insolvências nos sectores da eletricidade, gás, água (+85,7%), indústria extrativa (+50%), hotelaria e restauração (+38,9%), agricultura, caça e pesca (+19,3%), construção e obras públicas (+12,8%), outros serviços (+6,2%), comércio de veículos (+4,8%) e comércio por grosso (+0,7%).

Três sectores contrariam a tendência com uma diminuição no total de insolvências: transportes (-10,9%), indústria transformadora (-6,8%) e comércio a retalho (-5,1%). O sector das telecomunicações mantém-se estável, com oito insolvências em ambos os exercícios.

 

Constituições baixam em setembro

As constituições baixaram de 3.720, em setembro de 2020, para 3.286 no mês homólogo de 2021, menos 434 novas empresas no comparativo (-11,7%). No acumulado, foi alcançado um total de 30.604 novas empresas, mais 2.427 que em 2020 (+8,6%), mas significativamente menos que em 2019 (menos 7.475 empresas, o que traduz um decréscimo de 19,6%).

Lisboa regista o número mais significativo, com 9.523 novas empresas (+9%), enquanto o distrito do Porto soma 5.466 constituições (+8%). A par destes dois distritos, há aumentos a registar em Horta (+52,2%), Madeira (+49,6%), Bragança (+19,8%), Angra do Heroísmo (+16,3%), Ponta Delgada (+15,8%), Viana do Castelo (+15,4%), Setúbal (+15,9%), Leiria (+13,5%), Braga (+10,8%), Santarém (+9,9%), Viseu (+7,4%), Faro (+5,7%) e Aveiro (+1,2%).

Com variação negativa apresentam-se os distritos de Vila Real (-12,6%), Beja (-8,6%), Portalegre (-7%), Coimbra (-5%), Guarda (-3,7%), Castelo Branco (-3,6%) e Évora (-1,3%).

Os sectores de atividade com variação positiva na constituição de novas empresas são comércio a retalho (+21,1%), construção e obras públicas (+15,5%), outros serviços (+13,7%), agricultura, caça e pesca (+13,6%), indústria extrativa (+4%) e indústria transformadora (+2,8%).

Em campo oposto surgem os sectores dos transportes (-19,4%), eletricidade, gás, água (-10,8%), telecomunicações (-10,4%), comércio por grosso (-4,3%), comércio de veículos (-2,2%) e hotelaria/restauração (-1,9%).

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