in

Insolvências em julho voltam a crescer mais de 23% face a 2022

Insolvências

O mês de julho fechou com um total de 286 insolvências, mais 54 que no mês homólogo do ano passado, o que confirma a tendência de subida que se regista desde maio deste ano, com aumentos de 21%, 28% e 23%, respetivamente, indica a Iberinform.

Face a 2022, as declarações de insolvências requeridas por terceiros aumentaram 20% nos primeiros sete meses de 2023 (mais 75 pedidos), enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas cresceram 13% (mais 48 apresentações). Os encerramentos com plano de insolvência diminuíram 8% face a igual período do ano passado, com um total de 23 ações, a mesma percentagem de decréscimo registada no encerramento de processos, que viu o seu número baixar de 1.552 para 1.429. O acumulado das ações registadas até final de julho ascendeu a 2.341 insolvências, menos 0,1% que em igual período de 2022.

Os distritos de Lisboa e do Porto são os que apresentam os valores de insolvências mais elevados, 550 e 515, respetivamente. Face a 2022, há uma diminuição de 14% em Lisboa e de 5,2% no Porto. Com decréscimos surgem, ainda, os distritos da Guarda (-41%), Santarém (-30%), Ponta Delgada (-29%), Castelo Branco (-27%) e Setúbal (-3,6%). Os distritos que revelam aumentos face a 2022 são Vila Real (+53%), Faro (+35%), Leiria (+34%), Horta (+33%), Angra do Heroísmo (+29%), Braga (+26%), Coimbra (+21%), Portalegre (+18%), Évora (+16%), Viana do Castelo (+15%), Madeira (+15%), Aveiro (+11%) e Viseu (+1,8%). No total dos distritos, 59% apresenta aumentos, 9,1% não tem variação face aos valores apurados em 2022 e 32% apresenta decréscimos.

Por sectores, há aumentos a registar nas áreas de Transportes (+17%), Outros Serviços (+8%), Construção e Obras Públicas (+ 6,3%), Agricultura, Caça e Pesca (+2,4%) e Comércio a Retalho (+1,1%). No comparativo com 2002 e até final de julho deste ano, seis sectores registaram menor número de insolvências: Eletricidade, Gás, Água (-70%), Comércio de Veículos (-22%), Comércio por Grosso (-16%), Indústria Extrativa (-14%), Hotelaria e Restauração (-2,6%) e Indústria Transformadora (-0,8%).

 

Constituições caem mais de 9% em relação a 2022

As constituições registadas até final de julho diminuíram de 3.711 em 2022, para 3.371, menos 340 em termos homólogos (-9,2%). Este é o segundo mês consecutivo em que os valores decrescem face ao ano passado. Contudo, no acumulado, verifica-se que nos primeiros sete meses de 2023 foram já criadas 30.405 novas empresas, total que supera os parciais de 2022 (+4,1%) e 2021 (+24%).

O número de constituições mais significativo regista-se no distrito de Lisboa, com 10.293 novas empresas criadas até final de julho deste ano (+2,9% face a 2022), seguido pelo distrito do Porto com 5.088 (+3,9%).

Com acréscimos destacam-se também os distritos de  Beja (+17%), Viana do Castelo (+9,1%), Viseu (+9%), Setúbal (+8,8%), Aveiro (+8,2%), Faro (+7,8%), Coimbra (+6,3%), Portalegre (+5,6%), Leiria (+4,5%), Santarém (+4,5%) e Braga (+3,7%).

Com variação negativa surgem os distritos de Horta (-27%), Angra do Heroísmo (-24%), Bragança (-15%), Guarda (-8%), Castelo Branco (-4,4%), Madeira (-2,4%), Évora (-1%), Vila Real (-1%) e Ponta Delgada (-0,5%).

Nos primeiros sete meses deste ano, os sectores que apresentaram uma variação positiva na constituição de novas empresas são Transportes (+69%), Eletricidade, Gás, Água (+19%), Comércio de Veículos (+13%), Hotelaria e Restauração (+10%) e Construção e Obras Públicas (+5,8%).

Com variação negativa surgem os sectores da Indústria Extrativa (-62%), Telecomunicações (-30%), Indústria Transformadora (-8%), Comércio a Retalho (-7,7%), Agricultura, Caça e Pesca (-6,1%), Outros Serviços (-4,4%) e Comércio por Grosso (-0,1%).

 

Siga-nos no:

Google News logo

Samsung

Samsung anuncia o lançamento global do Odyssey OLED G9

preços

Preços mundiais dos produtos alimentares aumentam em julho