O mês de novembro de 2023 registou um aumento nas insolvências, com mais 409 empresas insolventes, mais 12 que no período homólogo de 2022 (acréscimo de 3,0%). Contudo, em termos acumulados, regista-se um decréscimo face a novembro do ano passado (-3,4%).
Por tipologia de ações, até final de novembro, as declarações de insolvência requeridas por terceiros diminuíram 0,6% enquanto as declarações apresentadas pelas próprias empresas aumentaram 1,4%. Os encerramentos com plano também diminuíram 4,8% face a 2022. No período em análise, foram concluídos 2.141 processos de insolvência, menos 124 do que em 2022, o que resulta numa diminuição no total das ações de insolvência.
Lisboa e Porto são os distritos que apresentam o valor de insolvências mais elevado: 792 e 800 empresas, respetivamente. Face a 2022, verifica-se uma diminuição de 17,5% em Lisboa e de 2% no Porto.
Com decréscimos evidenciam-se, ainda, os distritos de: Ponta Delgada (-53%); Évora (-39%); Castelo Branco (-35%); Bragança (-32%); Santarém (-20%); Guarda (-12%) e Setúbal (-10%).
Os distritos que revelaram um aumento nas insolvências são: Beja (+44%); Leiria (+27%); Madeira (+24%); Braga (+18%); Horta (+17%); Coimbra (+13%); Portalegre (+11%); Viana do Castelo (+11%); Faro (+9,3%); Viseu (+7,8%); Aveiro (+6,2%) e Vila Real (+2,8%).
Os setores de atividade que apresentam aumentos no número de insolvências são: Transportes (+9,0%); Indústria Transformadora (+6,7%); Outros Serviços (+0,8%) e o setor da Construção e das Obras Públicas (+0,2%).
Com variação negativa até novembro de 2023 destacam-se as atividades de: Eletricidade, Gás, Água (-63%); Telecomunicações (-33%); Comércio de Veículos (-23%); Comércio por Grosso (-15%); Agricultura, Caça e Pesca (-14%); Hotelaria e Restauração (-13%); Indústria Extrativa (-10%) e Comércio a Retalho (-7,2%).
Constituições mantém-se positivas no acumulado
As constituições de novas empresas registadas até final de novembro de 2023 passaram de 4.086 em 2022 para 3.919 em 2023, menos 167 empresas constituídas em termos homólogos (-4,1%). No acumulado, contudo, verifica-se um acréscimo face ao ano de 2022, mais 6,5%, com um adicional de 2.890 novas empresas constituídas.
O número mais significativo de constituições regista-se em Lisboa, com 16.088 novas empresas (+3,1%), a que se segue o distrito do Porto com 8.082 empresas (+9,0%).
Os distritos que apresentam um acréscimo na constituição de novas empresas são ainda: Beja (+23%); Viana do Castelo (+14%); Aveiro (+13%); Viseu (+12%); Vila Real (+10%) ; Braga (+8,9%); Santarém (+8,7%); Setúbal (+8,5%); Faro (+8,4%); Coimbra (+8,2%); Castelo Branco (+8,1%); Évora (+4,8%); Leiria (+4,5%); Portalegre (+3,8%); Ponta Delgada (+1,9%); Guarda (+1,0%) e na região autónoma da Madeira (+0,1%).
Os distritos que apresentam uma variação negativa são: Horta (-22%); Angra do Heroísmo (-9,1%) e Bragança (-7,8%).
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