in

IKEA aposta no crescimento online na China com lançamento na JD.com

China representou 3,5% das vendas globais no exercício 2023-2024

IKEA JD.com

Oiça este artigo aqui:

O retalhista sueco de mobiliário IKEA abriu uma loja digital na plataforma de comércio eletrónico chinesa JD.com, no sentido de expandir a sua presença em sites de compras online de terceiros na China e atrair novos clientes com produtos a preços reduzidos.

Os retalhistas ocidentais estão a experimentar novos formatos e canais para conquistar uma fatia maior do altamente competitivo mercado de comércio eletrónico chinês, numa altura em que o governo está a implementar políticas para reanimar o consumo, refere a Reuters.

A IKEA lançou uma cadeira de gaming por 2.999 yuans (417,50 dólares) e uma secretária de gaming por 3.999 yuans, especialmente para a JD.com – ofertas consideravelmente mais caras do que a sua estante BILLY, um dos produtos mais vendidos, com um preço de 249 yuans.

No entanto, a IKEA planeia também oferecer descontos especiais para assinalar a abertura da nova loja, que venderá 6.500 produtos e utilizará a rede logística da JD.com para entregas ao domicílio.

A JD.com é a segunda plataforma de comércio eletrónico chinesa onde a IKEA marca presença, após ter aberto uma loja no Tmall, do Alibaba, em março de 2020.

Vamos continuar o excelente trabalho que temos vindo a fazer (no Tmall), mas agora estamos também a adicionar a JD.com como outro canal para alcançar e conquistar clientes“, afirmou Tolga Öncü, responsável de operações de retalho no Ingka Group, que gere as lojas da marca na China.

 

Investimento na China

Segundo a empresa, um em cada cinco novos clientes da IKEA na China veio do Tmall no último ano fiscal – uma tendência que continua a crescer.

A IKEA também tem expandido a sua rede de lojas físicas na China, com três novas aberturas desde 1 de setembro do ano passado, elevando o total para 40 lojas.

O lançamento na JD.com faz parte de um investimento de 6,3 mil milhões de yuans (877,03 milhões de dólares) que o Ingka Group planeia realizar na China até 2027. A IKEA entrou no mercado chinês em 1998 e, durante vários anos, o país esteve entre os cinco principais mercados da empresa em termos de receitas, mas tem perdido terreno.

A quota da China nas vendas globais do Ingka Group tem-se mantido estagnada – representando 3,5% das vendas globais no exercício de 2023-2024, contra 3,6% no ano anterior.

Siga-nos no:

Google News logo

Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
interviewing, researching, writing articles and PR editing/publishing.

Salesforce

Salesforce apresenta Agentforce for Net Zero Cloud

consumo

Consumo em Portugal aumentou em 2024, impulsionado por uma maior confiança financeira