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H&M fecha temporariamente 95 lojas devido aos protestos pela morte de George Floyd

O grupo sueco H&M fechou temporariamente 95 das quase 600 lojas que possui nos Estados Unidos da América, devido aos protestos desencadeados no país contra a morte de George Floyd por um polícia, no passado dia 25 de maio.

A empresa, o segundo maior grupo têxtil a nível mundial, depois da Inditex, publicou um comunicado assinado pela CEO, Helena Helmersson, no qual afirma apoiar “a comunidade negra, hoje, todos os dias e em todos os lugares, para acabar com o racismo em todas as suas formas“,  informa a agência Reuters.

Os recentes assassinatos de mais membros da comunidade negra nos Estados Unidos deixam-nos devastados e com o coração partido. As suas vidas e as vidas de todas as pessoas negras levadas pela violência eram importantes“, diz a carta, que também acrescenta que a H&M, como empresa, podemos e deve fazer melhor. “Estamos comprometidos em tomar medidas concretas para desafiar o racismo e apoiar os nossos colegas, clientes e comunidades. O suporte simbólico não é suficiente: vamos agir“, diz.

Apoio direto

A empresa prometeu doar meio milhão de dólares à Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (em inglês, National Association for the Advancement of Colored People – NAACP), à União Americana pelas Liberdades Civis (em inglês, American Civil Liberties Union – ACLU) e à associação Color of Change.

Estas organizações lutam pela justiça, direitos económicos e empoderamento da comunidade negra. Forneceremos aos nossos parceiros recursos adicionais para educá-los sobre preconceito implícito“, diz a CEO da H&M.

A empresa vai desenvolver “um relacionamento mais forte com faculdades e universidades historicamente negras“, conhecidas nos Estados Unidos como HBCUs (Historically Black Colleges and Universities), ou seja, instituições educacionais de ensino superior criadas para a comunidade negra antes da aprovação da Lei dos Direitos Civis, de 1964, que proibiu toda a segregação por raça. “Aumentaremos os eventos comunitários que fortaleçam a comunidade“, explica Helena Helmersson.

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