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O Grupo STEF viu um aumento de 8,1% no volume de negócios, que atingiu 480,4 milhões de euros no exercício de 2024, face aos 446,2 milhões de euros em 2023.
“Ao longo do ano, operámos num ambiente marcado por tensões políticas e económicas, o que resultou numa postura de expectativa por parte dos nossos clientes. A procura de transporte rodoviário abrandou na Europa, penalizando as margens nos sectores da logística e dos transportes, enquanto as bases dos custos de produção continuaram a sofrer os efeitos da inflação. Esta situação afetou o crescimento orgânico do nosso volume de negócios e a evolução do nosso resultado operacional”, afirma Stanislas Lemor, presidente e diretor geral do Grupo STEF. “No entanto, graças ao empenho das nossas equipas e à confiança dos nossos clientes, continuámos a progredir na implementação do nosso plano estratégico. Fizemos progressos significativos para alcançar os nossos objetivos financeiros e extra financeiros, acelerámos o nosso crescimento externo para reforçar as nossas posições e consolidámos o nosso dispositivo imobiliário único na Europa“, conclui.
STEF França
As atividades em França registaram um volume de negócios estável, atingindo 2.398 milhões de euros, com uma margem global inferior, devida, em particular, ao baixo consumo alimentar que resultou numa contração dos volumes de transporte, principalmente no fluxo de produtos frescos e produtos do mar, apesar do abrandamento da inflação.
As atividades de hipermercados, food service (restauração fora de casa) e cadeia de abastecimento de produtos frescos progrediram tanto em termos de volume de negócios quanto em rentabilidade, graças à captação de novos clientes.
A atividade de produtos congelados registou uma diminuição na taxa de ocupação dos armazéns, o que tem impactado a sua rentabilidade. Por sua vez, as atividades TSA demonstraram uma recuperação do desempenho, atribuída aos efeitos positivos dos sucessos comerciais.
STEF Internacional
As atividades internacionais registaram um aumento do volume de negócios, para 1.798 milhões de euros, devido às últimas aquisições. No entanto, a margem destas novas empresas ainda não atingiu o nível habitual da STEF Internacional, devido ao tempo necessário para a sua plena integração.
Num contexto de tendências de consumo mais positivas, Portugal registou um desempenho estável, enquanto Espanha regressou à normalidade, após um ano de 2023 muito favorável.
A rentabilidade em Itália foi afetada pela forte contração do mercado, por dificuldades associadas a um incidente operacional e pelos custos de implementação do dispositivo para produtos congelados.
Apesar de um mercado difícil, o Reino Unido conseguiu adaptar-se graças a um bom controlo dos seus recursos operacionais.
A Bélgica e os Países Baixos continuam a integrar as empresas recentemente adquiridas, enquanto a Suíça conseguiu bons resultados.