No contexto da inauguração da sua nova sede em Lisboa, a Glovo Portugal acaba de anunciar os resultados obtidos em 2022, manifestando “o seu compromisso com o mercado nacional, onde já está presente desde 2017”. Com um volume de negócios de 200 milhões de euros, cerca de mais 40% face ao registado em 2021, esta faturação “é a confiança de que Portugal é uma aposta clara para a empresa”.
Além disso, registam-se “fortes aumentos em várias áreas onde a Glovo desenvolve o seu negócio”. Nomeadamente, as encomendas de produtos tecnológicos, que aumentaram 230% em 2022, enquanto o serviço de Glovo Express, que abarca as encomendas de produtos considerados de alta conveniência, cresceu 150%. Por fim, as encomendas de produtos de saúde e beleza tiveram um impulso de quase três dígitos, mais concretamente, 95%.
Investimento de 50 milhões de euros
O objetivo passa por continuar a investir no mercado nacional e está prevista uma injeção de cerca de 50 milhões de euros, mais 10 milhões de euros face ao último exercício.
Este investimento pretende tornar “a aplicação da Glovo o mais acessível possível para os utilizadores, com taxas de entrega baixas e uma maior aposta no Glovo Prime“. Desta forma, pretende-se consolidar a presença da marca e manter a dinâmica de crescimento.
Estudo
Para assinalar o fecho do ano e os desafios socioeconómicos para 2023, foi desenvolvido pela Glovo Internacional um estudo junto de pequenas e médias empresas de nove diferentes mercados, incluindo Portugal. Uma análise que recolheu informação de mais de 3.200 decisores de PMEs que operam na indústria alimentar e restauração, num total de 297 proprietários no mercado nacional. Esta análise vem debater a atual relevância das plataformas digitais de delivery e de que forma podem “ser uma estratégia para o crescimento e transformação das PMEs, num mundo cada vez mais digital”.
Joaquín Vázquez, General Manager da Glovo Portugal, explica que “os resultados registados em 2022 demonstram bem o compromisso da Glovo para com o mercado português. Este é o segundo ano consecutivo onde efetuamos um fortíssimo investimento. E com resultados visíveis, como se verifica na faturação de 200 milhões de euros registada no último ano”.
Glovo Local como peça estratégica de expansão
Nesse sentido, também o programa Glovo Local, que decorre da análise ao estudo desenvolvido em nove mercados, “é mais uma peça da estratégia de expansão da Glovo, que não se cinge apenas a Portugal, mas que tem no mercado português um importante vetor da marca“. Desde logo, pela preocupação com as PMEs. “Apenas 20% das empresas em todo o mundo conduz os seus negócios online, o que é bem exemplificativo da necessidade urgente de encontrar mais respostas para a digitalização. Mais de 100 mil organizações com as quais trabalhamos globalmente são pequenas empresas locais, onde a crise associada à subida do custo de vida está a ter um peso significativo nas suas estruturas. A Glovo pretende ter mais de 150 mil pequenas empresas locais onlinem até o final de 2023. Reconhecemos o papel que desempenhamos na ajuda para que empresas prosperem e, com o Glovo Local, vamos poder colocá-las no centro da nossa estratégia, duplicando os nossos esforços tecnológicos e operacionais para lhes trazer mais e melhores soluções para impulsionar os negócios”, acrescenta Joaquín Vázquez.
O responsável máximo da empresa para o mercado nacional realça ainda que “é evidente que as empresas esperam coletivamente tempos difíceis. Mas, graças ao programa que desenvolvemos e todas as capacidades tecnológicas, acreditamos que conseguiremos ajudar as PMEs a encontrarem uma saída para a turbulência económica atual, mas também a passar da sobrevivência à prosperidade”.
Mais de 11 mil parceiros ativos
Num momento em que a Glovo Portugal tem atualmente mais de 11 mil parceiros ativos, sendo a maioria deles pequenas e médias empresas, as conclusões do estudo levaram a que a empresa “apostasse ainda mais na sua capacidade de inovação, para antecipar e responder às necessidades e desafios dos seus parceiros”.
O projeto Glovo Local nasce como uma solução que visa ajudar as PMEs a digitalizarem-se, com uma série de ferramentas que “permitem a todos os parceiros personalizar a sua experiência, uma das necessidades mais mencionadas nas conclusões do estudo. O objetivo passa por munir as empresas de conhecimento e instrumentos para enfrentarem o período de incerteza que se vive a nível mundial, com acesso a uma digitalização rápida para o negócio”.
Os serviços disponibilizados incluem soluções digitais e operacionais para os seus próprios canais e lojas, ferramentas dedicadas para os ajudar a gerir as suas operações nos pontos de venda (desde informações de dados até ao fornecimento de soluções para a cadeia de fornecimento),e fazer crescer os respetivos negócios com recursos de marketing e publicidade, para os ajudar a alcançar novos clientes e aumentar a sua visibilidade.
Estratégia
“A estratégia da Glovo Portugal é clara e tem-se mantido, ao longo dos últimos anos, assentando na oferta dos melhores produtos e serviços, aos preços mais competitivos, com um acesso garantidamente fácil, na cidade em que está implementada”.
Neste momento, a empresa está presente em 132 localidades, a cobrir mais de 70% da população portuguesa. Para o presente ano, a expansão do negócio envolve a presença em mais cinco cidades e o “objetivo central passará por consolidar o negócio e as relações, crescendo de forma sustentada”.
