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Gestores portugueses são os mais mobilizados em situação de crise

O grau de compromisso dos gestores portugueses é maior quando as suas empresas enfrentam situações de crise, conclui a versão de 2017 do Barómetro de Absentismo e Compromisso, levado a cabo pela Ayming, junto de 2.843 gestores de oito países europeus (Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Holanda, Portugal e Reino Unido).

Dos 305 participantes portugueses, 85% afirma sentir-se mobilizado em momentos mais difíceis para a empresa, percentagem que desce para os 82% quando a empresa se encontra num período de crescimento. Portugal é o único país estudado em que se regista este fenómeno, contrastando com os apenas 64% de gestores europeus que afirmam estar motivados quando as empresas enfrentam maiores dificuldades.

Segundo Nuno Tomás, Managing Director da Ayming, “contribui também para a imagem de resiliência do ‘manager’ português o facto de ter agilidade e capacidade de mobilização, ainda que por vezes em situações em que sente lacunas nas ferramentas e formação disponibilizadas pelas empresas. Havendo um ‘handicap’ a priori, é por iniciativa dos próprios ‘managers’ que essa limitação é ultrapassada, o que é revelador da sua proatividade neste âmbito”.  

Portugal é um dos países europeus com uma taxa de absentismo menos elevada. 76% dos gestores portugueses afirmam ter trabalhado todos os dias em que isso estava previsto, uma percentagem 10% superior à média europeia. Apenas o Reino Unido – 80% – apresenta uma taxa de assiduidade superior. Em linha com o resto da Europa, os motivos pessoais (saúde pessoal, saúde de familiares, situação familiar e situação financeira) são a maior causa (72%) para o absentismo.

Segundo os resultados do estudo, o perfil do gestor português destaca-se pelo empenho no sucesso da sua empresa. Ainda que 81% dos inquiridos portugueses afirmem estar felizes no seu trabalho, o que está abaixo da média europeia de 86%, 78% dos gestores portugueses estão mobilizados para o futuro da empresa, ficando a média europeia pelos 71%.

Os gestores portugueses sentem orgulho em fazer parte das suas empresas e 93% deles (média europeia é de 90%) recomendariam a sua empresa a alguém próximo.

Em Portugal, os gestores têm maior confiança na capacidade de inovação da sua empresa (50% contra 35% em média entre os oito países estudados), independentemente do contexto económico e estrutural em que esta evolui. Nas suas práticas de gestão, o gestor português dá mais importância do que os seus congéneres europeus a questões como o diálogo, proximidade, assim como com o envolvimento diário, acompanhamento e desenvolvimento profissional das suas equipas.

O gestor português é, portanto, particularmente ágil e envolvido no sucesso da empresa que o emprega. Assume responsabilidade e investe nas suas equipas para atingir os objetivos estabelecidos pela sua administração e é aquele que faz o melhor equilíbrio entre os imperativos de gestão e as expectativas dos colaboradores.

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