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Frescos são o motor do crescimento dos supermercados europeus

Os frescos foram a categoria que registou o maior crescimento no sector do retalho da Europa Ocidental no ano passado. Pelo menos 38% do crescimento dos bens de grande consumo ficou a dever-se aos frescos.

Os dados são de um estudo da Nielsen efetuado em nove países, incluindo Portugal, que revela que os consumidores gastaram mais cerca de 4,3 mil milhões de euros em bens de grande consumo face ao ano anterior, o que representa um crescimento de 0,9%.

A par dos frescos, com 1,6 mil milhões de euros, contribuíram para aquele crescimento as categorias de confeitaria e snacks, com mil milhões de euros (23%), e as bebidas alcoólicas, com 849 milhões de euros (20%). No seu conjunto, estas três categorias representaram 80% do crescimento dos gastos em produtos de grande consumo em 2016.

De acordo com a Nielsen, o crescimento dos frescos e confeitaria deve-se sobretudo ao facto dos consumidores terem comprado mais produtos. Já nas bebidas alcoólicas, deve-se à subida dos preços.

O mercado dos bens de grande consumo na Europa Ocidental atingiu os 499 mil milhões de euros. 41% do crescimento ficou a dever-se à Alemanha e à França. Com os volumes estáveis (+0,1%), a evolução é explicada, sobretudo, pela subida dos preços (+0,8). Nos três principais mercados europeus, ou seja, Alemanha (-0,8%), Reino Unido (0,4) e França (-0,2%), os volumes estiveram sob pressão.

Segundo a Nielsen, as marcas de fabricante que não compõem o top 10 são responsáveis por 70% do crescimento. Estas têm uma quota de mercado de 46,6%, seguidas das marcas próprias, com 36%, e das 10 principais marcas, com 17,4%.

Outro fator importante para o crescimento do sector no ano passado foram as promoções. Os produtos em promoção representaram metade do crescimento dos bens de grande consumo, ou seja, 2,2 mil milhões de euros.

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