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Falta de clareza na estratégia é a principal fonte de desmotivação dos trabalhadores

A inteligência emocional é valorizada por 99,5% dos gestores nacionais, mas apenas 32% dos administradores e diretores inquiridos propuseram formação nesta área.

Estes são dados de um estudo realizado pela consultora QSP, junto de mais de 200 gestores nacionais, para perceber como é que os líderes das empresas valorizam questões como a inteligência emocional e a comunicação. As conclusões agora divulgadas antecedem mais uma edição do QSP Summit que debate, a 22 de março, na Exponor, os desafios do novo paradigma na gestão. “The Challenge” é o mote para o evento deste ano que tem como principal orador o pai da inteligência emocional, Daniel Goleman.

Rui Ribeiro, CEO da QSP, conclui que “apesar dos gestores portugueses valorizarem e muito a inteligência emocional dos seus quadros, na prática não a estimulam. A utilização da inteligência emocional aprende-se e treina-se com formação e pode ser decisiva para orientar o pensamento e também o comportamento e ainda para gerir e ajustar emoções ao ambiente que nos rodeia ou para atingir determinados objetivos. Os novos desafios da comunicação e liderança ainda estão longe de ser entendidos num contexto empresarial. No QSP Summit, vamos ouvir quem estuda respostas para estas questões e como é que os gestores podem utilizar estas ferramentas nas organizações”.

Das várias dimensões da inteligência emocional, aquela que recebe mais atenção por parte dos líderes das empresas é a gestão de relacionamento, indicada por 76% dos inquiridos. Seguem-se o autoconhecimento, com 70%, a consciência social, com 63%, e a autogestão, com 59%.

Os gestores assumem-se, principalmente, com um estilo de liderança democrática e próxima. No entanto, ainda que 69% considere que as suas equipas estão envolvidas nos projetos, 71% dos que responderam ao estudo não estão certos de que as suas equipas conhecem os problemas que um líder enfrenta.

A falta de clareza estratégica é, para os gestores, a principal fonte de desmotivação das equipas nas empresas. É um fator referido por 70% dos inquiridos como um dos três principais. Em segundo lugar, com 61%, surgem a falta de objetivos e uma política salarial desajustada. A indefinição de funções é referida por metade dos gestores e a sobrecarga de trabalho por 43%.

O e-mail é a principal ferramenta de comunicação dos diretores e administradores, sendo referida por 98% dos que participaram no estudo. 58% recorre a plataformas de messaging, 50% envia mensagens de telemóvel, 22% utiliza a intranet e 13% comunica através das redes sociais. Decisões importantes são comunicadas pessoalmente por 88% dos inquiridos. Sendo o e-mail a principal ferramenta de comunicação, 38% dos gestores dedica entre 10% a 30% do seu período de trabalho a ler o correio eletrónico, 33% passa entre 31% a 50% do seu horário laboral a ver e-mails e, para 18%, os e-mails ocupam entre 51% a 70% do tempo. Sobre a quantidade de e-mails que recebem, 47% dos gestores consideram adequada e 57% exagerada.

O desenvolvimento tecnológico, nomeadamente a inteligência artificial, é um fator de preocupação crescente entre os gestores mundiais, mas, ainda assim, em Portugal, o assunto parece não preocupar os líderes empresariais. A maioria acredita que vão ser criados novos empregos e que alguns funcionários terão de mudar de funções, mas poucos acreditam que vão ser extintos postos de trabalho.

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