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Empresários com reservas sobre a recuperação económica

Reservas quanto à recuperação económica do país, insatisfação face ao sistema fiscal português e mais reformas para estimular a competitividade. Estas são as principais conclusões do Barómetro “Economia e Empresas” da Confederação dos Serviços de Portugal (CSP), que reúne a opinião dos empresários portugueses e que, nesta primeira edição, se debruça sobre “Fiscalidade e Investimento Empresarial”.

De acordo com os resultados, 62% dos inquiridos consideram que a atividade das suas empresas não vai melhorar no próximo ano, mais de metade (52%) tem o mesmo olhar sobre a atividade económica do país e, quando questionados sobre as condições de investimento, 34% considera que são piores em Portugal do que na União Europeia, avança o documento realizado pela Intercampus para o Gabinete de Estudos da CSP.

Este estudo, que reúne as respostas de um conjunto de 300 empresas, revela ainda que 37% considera que o cenário de corrupção tem vindo a piorar em Portugal, sendo que 38% o considera mesmo pior face à União Europeia.

De acordo com o Barómetro “Economia e Empresas” da CSP, o sistema fiscal português tem nota negativa, com o termo “injusto” a defini-lo: 75% considera-o parcial, muito ou totalmente injusto. Para inversão da situação, é expressivo o ímpeto reformista verificado junto dos empresários que, para maior estímulo à competitividade, pedem uma redução na carga fiscal (83% considera este ponto como muito ou totalmente relevante) e mais equidade e justiça no sistema fiscal português (77% considera que é muito ou totalmente relevante).

Não alheios ao ambiente político, os empresários inquiridos destacam que deve haver um entendimento de longo prazo entre os partidos em matéria de impostos, nomeadamente a nível da reforma fiscal e das taxas do IVA e de IRC, bem como sobre a reforma da Segurança Social.

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