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El Corte Inglés quer regras homogéneas para poder concorrer com a Amazon

O presidente do El Corte Inglés, Dimas Gimeno, pediu regras homogéneas que permitam a todos os operadores concorrer em igualdade de condições com a Amazon.

Segundo o gestor, os novos operadores têm vantagens que dificultam a atividade dos retalhistas tradicionais, apesar de em mercados como o espanhol não chegarem a 5% de quota de mercado. Não obstante, no entender de Dimas Gimeno, esteve valor irá aumentar para 10% em apenas três anos.

Numa conferência realizada na Câmara de Comércio de Barcelona, o presidente do El Corte Inglés defendeu que falta um enquadramento normativo europeu que corrija as diferenças fiscais entre o retalho físico e os operadores online. “Temos uma legislação comercial do século XX, que não corresponde à realidade”. Para o presidente do El Corte Inglés, não faz sentido falar de quarta revolução industrial quando em termos normativos se está muito atrás. “Não temos medo de igualar preços. O problema é que se igualarmos os preços com alguns destes senhores, estamos a vender abaixo do custo e isso não pode ser”.

 

Vias de colaboração

Dimas Gimeno instou à criação de alianças com operadores tecnológicos e à busca de vias de colaboração a nível europeu para criar um marketplace comum, que concorra com os grandes operadores online, passado do local para o global. O responsável máximo pela cadeia de grandes armazéns recordou a parceria com a Samsung para integrar o seu sistema de compras com o dispositivo móvel e com a Alipay para facilitar os pagamentos móveis aos turistas chineses. A máxima prioridade do grupo é responder ao desafio digital, apostando na diferenciação.

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