O El Corte Inglés terminou o exercício de 2020 com um EBITDA positivo, mas com prejuízos líquidos sem provisões de 445 milhões de euros, devido às restrições impostas pela pandemia.
No comunicado em que dá a reconhecer os resultados do ano passado, onde não são ainda divulgadas as contas referentes ao mercado português, o grupo liderado por Marta Álvarez indica ter conseguido mitigar os efeitos da crise pandémica mediante uma “decidida aposta na loja física, na digitalização e no desenvolvimento de novos negócios”.
Online cresce mais de 100%
O EBITDA atingiu os 142 milhões de euros, fruto de uma estratégia assente na renovação de lojas, no impulso da digitalização e da omnicanalidade. O El Corte Inglés destaca a sua flexibilidade e capacidade de adaptação às mudanças, que permitiram que o online tivesse crescido 132% face a 2019, passando a representar 17,3% do volume total do negócio de retalho.
A empresa encerrou o exercício com vendas consolidadas de 10.432 milhões de euros. as restrições colocadas à circulação e a ausência de turistas tiveram um forte impacto no negócio das viagens, cujas vendas caíram 89%. Já o negócio dos seguros manteve o volume de vendas e o retalho sofreu uma queda de 19%. Não obstante, apesar dos efeitos da crise sanitária, recuperou no primeiro trimestre de 2021.