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Ecossistema Microsoft gera impacto de 2,4% do PIB nacional

Microsoft

A Microsoft Portugal acaba de divulgar as conclusões do mais recente “Estudo de Impacto Económico e Social do Ecossistema Microsoft em Portugal”. Desenvolvido pela consultora Ernest & Young (EY) e referente ao último ano fiscal, revela a importância da atividade do ecossistema da empresa e o impacto direto e indireto para a economia nacional, com destaque para o valor económico gerado, na ordem dos 4,9 mil milhões de euros, o equivalente a 2,4% do PIB português.

Com uma rede de quatro mil parceiros atualmente, o estudo refere ainda que o ecossistema foi responsável por gerar cerca de 28 mil postos de trabalho.

 

Economia digital é chave para resiliência

O trajeto da Microsoft em Portugal, que assinala este ano 33 anos de história no país, sempre foi pautado pelo progresso e tornou-se especialmente dinâmico ao longo da última década, com um papel crescente no processo de digitalização da economia nacional, no suporte à inovação, literacia e qualificação digitais das populações, ou no aprofundamento de valores de sustentabilidade ambiental pelo exemplo. Segundo classifica a consultora, o impacto direto da Microsoft Portugal nestas vertentes pode considerar-se como “muito significativo e com tendência ascendente”. No entanto, a natureza do seu modelo de negócio “esconde” uma parte importante dos efeitos totais que gera na economia e sociedade portuguesas. Efeitos económicos e sociais que o estudo agora divulgado procurou descobrir e analisar de forma global.

Andrés Ortolá, diretor geral da Microsoft Portugal, refere que “de quase cinco décadas de história da Microsoft, mais de três escreveram-se também em Portugal. Ao longo de mais de 30 anos, a Microsoft cresceu no país e fez espelhar a sua missão através de colaboradores, parceiros e clientes. Capacitar todas as pessoas e organizações no mundo para atingir mais é a nossa missão e continuamos a trabalhar nesse sentido. Este estudo não reflete o papel da Microsoft, mas espelha sim o sucesso de clientes e parceiros e o impacto que estes geram na economia quando usam as soluções que desenvolvemos para trabalhar, para ensinar, para entregar melhor serviço aos cidadãos. Ao tirar partido do melhor da tecnologia, podemos garantir uma maior robustez nos nossos tecidos sociais e empresariais. Olhamos, por isso, com orgulho para este legado e, agora, com a democratização do acesso à inteligência artificial, estamos muito entusiasmados com a oportunidade única que temos para exponenciar esse impacto. Temos de saber capitalizar esta nova vaga de inovação tecnológica”.

Para Miguel Cardoso Pinto, EY-Parthenon Leader, “a revolução digital está a mudar o mundo e, em Portugal, a inovação, a transparência e as competências da força de trabalho devem ser motores de uma estratégia de longo prazo. Os resultados estão à vista, no caso da Microsoft Portugal. Por isso, foi um orgulho para a EY-Parthenon analisar a evolução e a relevância do papel da empresa neste ecossistema no mercado português, assim como a diferenciação do seu negócio, em linha com os princípios fundamentais de ESG e o seu contributo para a riqueza gerada no país”.

 

4,9 mil milhões de euros

Para o cálculo da relevância económica e social do ecossistema da Microsoft Portugal, recorreu-se às metodologias de análise “input – output”, originalmente propostas pelo Prémio Nobel Wassily Leontief e que se centram nas relações intersectoriais e efeitos de arrastamento das principais atividades económicas e nos efeitos induzidos adicionais, tendo-se realizado ainda um inquérito às entidades de maior dimensão, ao nível do Field Revenue Accountability (FRA).

Segundo os resultados verificados, estima-se que o valor económico gerado na economia portuguesa associado à Microsoft Portugal, incluindo a atividade do seu ecossistema e a produtividade gerada pelos seus produtos, ascende os 4,9 mil milhões de euros, sendo responsável por ter um impacto no PIB nacional na ordem dos 2,4%.

Os produtos e serviços comercializados pela Microsoft em Portugal induzem fortes ganhos de produtividade nos utilizadores, tendo gerado um retorno de cerca de 1,7 mil milhões de euros no último ano de investimento. Se analisarmos os ganhos de produtividade globais associados à utilização do Teams nas empresas portuguesas, o valor ronda igualmente os 1,7 mil milhões de euros. Por último, o valor anual gerado diretamente pela Microsoft Portugal e sua rede de parceiros, bem como os efeitos indiretos e induzidos dessa atividade em 2022, foi de 1,5 mil milhões de euros.

O estudo mostra ainda que toda a atividade em torno do ecossistema da Microsoft teve a capacidade de gerar perto de 28 mil postos de trabalho em Portugal. Um dado que engloba não só os trabalhadores contratados diretamente pela tecnológica, como trabalhadores dos seus parceiros cujas funções estão diretamente relacionadas com soluções Microsoft.

 

Motor de desenvolvimento do sector das TIC

O número de parceiros da Microsoft Portugal cresceu 33%, entre 2018 e 2022, fixando-se em 2022 em 3.952, tendo entretanto já ultrapassado os quatro mil.

De acordo com o estudo divulgado, em termos médios, estima-se que, por cada euro investido em soluções Microsoft, os utilizadores/parceiros ganhem cerca de 8,80 euros, sendo que este valor varia por linha de negócio da Microsoft. Este retorno advém de múltiplas fontes, podendo estar associado a ganhos de produtividade pela automatização de processos, redução dos riscos de segurança e dos custos de gestão e armazenamento, melhoria dos serviços prestados pela integração de soluções, entre outros.

O apoio às empresas e à indústria faz parte de uma estratégia multissectorial, com especial destaque nas startups, com cerca de 250 apoiadas em 2022, PMEs, no sector público e nas instituições de I&D.

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