O mercado das compras online em Portugal representa cerca de 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, revelam os dados da ECDB, que analisou o e-commerce na Europa. É no Reino Unido que esta quota atinge maior expressão: 9,3%.
De acordo com o estudo, embora as principais economias europeias, como a Noruega, o Reino Unido, a Alemanha e os Países Baixos, tenham já taxas de penetração do comércio eletrónico de cerca de 80% ou mais, existe ainda muito potencial nas economias mais pequenas do sul e do leste, como a Grécia, Portugal ou a Polónia. Em média, 62 % dos consumidores europeus fez compras online em 2022.
O mercado online tem crescido de forma constante desde 2017, quando valia 308 mil milhões de dólares, tendo atingido um pico de 649 mil milhões de dólares em 2021. No entanto, em 2022, registou-se uma diminuição para 591 mil milhões de dólares. As perspetivas é que, em 2024, atinja um máximo de 659 milhões de dólares. Os dados revelam que as perspetivas a longo prazo também são otimistas, com o mercado a atingir os 756 mil milhões de dólares até 2027.
Reino Unido é líder em compras online
Os negócios B2C na Europa têm estado numa trajetória ascendente. Em 2017, eram 390 milhões de utilizadores, número que aumentou para 540 milhões no final do ano passado. As previsões sugerem que o crescimento continuará: esperam-se 552 milhões de utilizadores em 2024 e até 586 milhões em 2027.
De acordo com o estudo, Irlanda, República Checa e Bélgica lideram em termos de receitas de comércio eletrónico. A Irlanda destaca-se com uma quota de 33%, seguida da República Checa com 30% e da Bélgica com 29%, enquanto o Luxemburgo e a Suécia têm uma quota de 26%.
Não obstante, o Reino Unido é o líder nas compras online, que representam 9,3% do seu PIB. Na Dinamarca, a Grécia e a Suécia, embora tenham dimensões de mercado mais pequenas, as vendas online representam 7,3%, 5,9% e 5,8% do PIB, respetivamente.
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