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Dove envia carta aberta a influenciadores portugueses

62% das jovens desejava que as redes sociais correspondessem mais à vida real

A Dove enviou uma carta a algumas das principais agências de influenciadores nacionais, num apelo para que estes sejam mais autênticos nas fotografias que publicam online.

Esta iniciativa insere-se na campanha global da marca que promove uma beleza sem manipulação digital nas redes sociais, em mais de 30 países.

Após lançar a campanha Reverse Selfie (em português, Selfie Invertida), cujo propósito é chamar à atenção para a forma como a manipulação digital está a fragilizar a autoestima dos jovens, a marca Dove dirige-se agora diretamente às agências de marketing de influência. O objetivo é chegar ao maior número possível de influenciadores digitais com a mensagem de que têm o papel fundamental de contribuir para que as redes sociais sejam cada vez mais representativas da beleza real, em vez da beleza manipulada. “Todos nós temos referências, ídolos, exemplos a seguir. Sabemos que, principalmente nas gerações mais novas, essas referências são, muitas vezes, os influenciadores digitais, cujos comportamentos online impactam diretamente os valores e a autoestima dos mais jovens”, afirma Sofia Bargiela, responsável pelo Projeto Pela Autoestima de Dove, em Portugal. “Por isso, pelo seu poder de influência, têm a responsabilidade de fazer das redes sociais um espaço mais positivo, inclusivo e diversificado”, acrescenta.

 

Detoxify Beauty

De facto, o mais recente estudo Detoxify Beauty, conduzido pela Dove em 10 países no âmbito desta campanha, incluindo em Portugal, conclui que 62% das raparigas entre os 10 e os 17 anos gostaria que as redes sociais correspondessem mais à vida real. Quase dois terços afirma que, se as fotografias publicadas nas redes sociais fossem mais representativas da beleza feminina, isso contribuiria para que fossem mais confiantes.

No que respeita aos influenciadores digitais, 59% das jovens desejava que estes representassem verdadeiramente diferentes tipos de beleza nas redes sociais. Além disso, 30% das raparigas com baixa autoestima sente-se menos bonita sempre que vê fotografias de figuras públicas na Internet.

Foi, precisamente, para transmitir um sentimento comum a muitos jovens que Dove tomou a iniciativa de fazer circular uma carta aberta entre algumas das maiores agências de marketing de influência do país, na expectativa de que chegue ao seu destinatário final: os próprios influenciadores. A carta é baseada no testemunho real de Érica Cunha, uma jovem de 16 anos que participou no Programa Pela Autoestima de Dove.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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