A holding sul-africana Steinhoff International exige o pagamento de, pelo menos, 53 milhões de euros por parte do seu antigo CEO, Markus Jooste.
O grupo responsabiliza-o pessoalmente pelo escândalo contabilístico, surgido em maio de 2017, e que quase levou à sua destruição. A fraude ascendeu aos 6,5 mil milhões de euros, de acordo com a auditoria independente conduzida pela PwC. Desde então, as ações da Steinhoff caíram 97%.
Para além de Markus Jooste, a holding sul-africana também responsabiliza o antigo diretor financeiro, Ben La Grange, a quem exige o pagamento de 17 milhões de euros.
Desde que se tomou conhecimento da fraude nas contas do grupo que este tem tido problemas financeiros. Nos resultados anunciados no final de setembro de 2018, reportou um prejuízo de 1,2 mil milhões de euros. No ano fiscal anterior, este tinha ascendido a quatro mil milhões de euros. Há largos meses que tenta negociar a dívida, no valor de 11 mil milhões de euros.
