in

Dois terços das empresas preveem aumentar preços de venda

Foto Shutterstock

Segundo os resultados do Inquérito Rápido e Excecional às Empresas (IREE) – Edição de maio de 2022 do Banco de Portugal, a maioria das empresas (83%) considera que a invasão da Ucrânia, o aumento dos preços das matérias-primas e bens intermédios e as disrupções nas cadeias de fornecimento globais têm um impacto negativo sobre a sua atividade.

Estes choques externos têm efeito sob a formação de preços. Dois terços das empresas respondentes tencionam aumentar os preços de venda, em 2022, enquanto quase um terço pretende mantê-los inalterados. Em geral, os aumentos previstos são significativos, ultrapassando os 10% em quase 40% das empresas que pretendem subir preços.

Aumentos salariais

As empresas que esperam subidas mais acentuadas dos preços são também as que antecipam maiores aumentos salariais. No conjunto de empresas com uma variação de preços até 5%, em 2022, um quarto antecipa um crescimento dos salários superior a 5%. Esta proporção sobe para 42% nas empresas que pretendem aumentar os preços mais de 20% este ano.

Para além de um maior crescimento dos custos salariais, o grupo de empresas que aumentará os preços, este ano, concentra também uma maior proporção de empresas muito afetadas pela subida dos custos de matérias-primas (energéticas e outras) e de transporte.

Sonae

Empresas Sonae criam compromisso para evitar desflorestação até 2030

Guilherme Guerra, CEO Flecto

Flecto angaria 1,2 milhões de euros para acelerar economia circular do retalho