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Diversidade, álcool zero e responsabilidade social são as tendências do sector cervejeiro

Nesta sexta-feira, dia 2 de agosto, celebra-se o Dia Internacional da Cerveja. A efeméride, comemorada na primeira sexta-feira de agosto de cada ano, começou por ser uma celebração local, em 2007, quando um grupo de amigos da Califórnia instituiu a data comemorativa com o objetivo de saborear cerveja em boa companhia e enaltecer aqueles que a produzem e servem. Hoje, a ocasião é já um evento mundial, com mais de 50 países a assinalarem este dia.

Em Portugal, os Cervejeiros de Portugal associam-se também a esta efeméride. “Além de um bom pretexto para conviver e degustar cerveja, sempre de forma responsável, o Dia Internacional da Cerveja é também uma oportunidade para recordar o dinamismo e a importância do sector cervejeiro para a economia do país. Esta efeméride não é ocasional, ora não fosse agosto um mês que acelera o seu consumo e a sua celebração”, sublinha o secretário geral dos Cervejeiros de Portugal, Francisco Gírio.

Em 2018, os portugueses consumiram 69% de cerveja no canal Horeca, um dado que revela a apetência dos consumidores portugueses pelo consumo fora de casa, sobretudo em atividades de lazer, associadas às refeições e à convivialidade nas esplanadas e cafés. Portugal é o país número um em termos europeus no consumo societal fora de casa.

Apesar de, por vezes, não ser evidente na opinião pública, mais de 98% dos portugueses consomem cerveja de forma moderada e responsável. Por outro lado, o consumo irresponsável e excessivo, apesar de muito inferior à média europeia, é um problema que todos os sectores de bebidas alcoólicas combatem e, de forma ativa, estabelecem parcerias com as entidades públicas e privadas, que se preocupam com a minimização do consumo irresponsável entre maiores de idade e a prevenção de práticas menos saudáveis através da formação e educação.

Não é por isso de estranhar que uma tendência atual do sector resida na aposta nos segmentos da cerveja sem álcool e da cerveja com baixo teor de álcool, que respondem às exigências do consumidor de hoje, que pretende associar novas experiências de consumo a um consumo responsável e a escolhas mais saudáveis. De facto, as cervejas sem álcool assumem-se mesmo como a nova tendência do mercado europeu e são um segmento com grande potencial de crescimento.

Natália Cavaleiro Costa, nutricionista e consultora dos Cervejeiros de Portugal, sublinha “que a cerveja pode e deve ser aliada a um estilo de vida saudável, onde se enquadra a dieta mediterrânica. Quando bebida com moderação, a cerveja é um alimento fermentado com inúmeras vantagens do ponto de vista nutricional. A opção 0,0 veio dar nova ênfase a estas vantagens, sendo rica do ponto de vista nutricional e de hidratação, e distanciando-se, pela positiva, de muitos sumos e refrigerantes que contam com doses elevadas de açúcar”.

Outra tendência atual do mercado é a proliferação e adesão dos portugueses à diversidade das cervejas produzidas de modo artesanal. Com centenas de variedades, cores, sabores e texturas, a cerveja é uma das bebidas mais consumidas no mundo. Em Portugal, o sector contribui com 80 mil postos de trabalho diretos e indiretos e gera mais de mil milhões de euros por ano, assente numa cadeia de valor quase totalmente nacional.

Por Bárbara Sousa

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