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Digitalização e inteligência artificial na cadeia de abastecimento alimentar

FIPA e GS1 Portugal debatem este tema no auditório principal da Lisbon Food Affair

Numa parceria entre FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares e GS1 Portugal, a conferência Digitalização e Inteligência Artificial na Cadeia de Abastecimento Alimentar levou ao auditório principal da Lisbon Food Affair (FIL – EXPO) temas da atualidade, com destaque para “Como beneficiar do ecossistema de inovação digital?” e “Impulsionar a IA é mesmo necessário?”.

Com a transformação digital a acontecer no dia-a-dia das empresas, o primeiro debate da manhã, moderado por Nuno Serra, diretor executivo da Food4Sustainability CoLAB, procurou responder à questão “Como beneficiar do ecossistema da inovação digital?”.

Na sua intervenção, José Barata, coordenador científico e vogal da Smart Farm Colab, reforçou que “a tecnologia só vai trazer benefícios se as pessoas estiverem envolvidas“. E, neste processo de envolvimento, “os laboratórios colaborativos podem ter papel fundamental”, uma vez que estão junto dessas mesmas pessoas.

Hugo Trindade, CEO da SCEMAI, trouxe para o painel a ideia de que a inteligência artificial é um facilitador, tal como a Internet o foi, e enalteceu “o valor das parcerias”.

Carolina Pereira, project manager na Building Global Innovators, realçou o valor que os pilotos trazem para o campo da indústria e as várias vertentes que estes permitem explorar.

 

Impulsionar a IA

A conferência procurou ainda responder, num segundo painel moderado por Luís Figueiredo, CIO – IT Director, Innovation and Strategy da GS1 Portugal, à questão “Impulsionar a IA é mesmo necessário?”.

Maria Estarreja, executive marketing director and Retail Innovation Lab executive director da CATÓLICA-LISBON, começou por dizer que “a IA vai ser nossa amiga, mas há um caminho grande a percorrer”. E, nesta caminhada, embora seja imperativo que as empresas façam a transição, “não devem esquecer a formação”.

Uma ideia secundada por Raúl Magalhães, presidente da APLOG, que recordou que a “IA está presente em todos os momentos da logística”. Por isso, sublinhou, “deve ser entendida como vantagem competitiva”, incluindo em situações de prevenção de ciberataques.

Vítor Figueiredo, presidente conselho diretivo da APOL, falou no papel inequívoco da IA e no papel que esta pode ter para colocar a economia portuguesa em igualdade com economias mais avançadas. Na sua intervenção, reconheceu haver a consciencialização de que a IA é ponto de rutura e que toda a gente a valoriza. No entanto, “diferente é ter estratégia de implementação”, concluiu.

Desenvolvida no âmbito do projeto “Pólo de inovação digital para o sector agroalimentar” (SFT-EDIH), a conferência deixou evidente a importância e vantagem competitiva que a IA pode ter em economias como a portuguesa.

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