Consumidor
Foto Shutterstock
in

Crise empurra 54% dos portugueses para as marcas próprias

Os portugueses estão a apertar o cinto e a passar para as marcas próprias, a cortar em compras, em refeições fora de casa e em serviços recorrentes, de forma a combater o impacto da inflação e do aumento do custo de vida nos orçamentos familiares, revela a app de serviços Fixando, que realizou um inquérito a 3.709 utilizadores da plataforma entre 5 e 14 de maio.

De acordo com os dados recolhidos, 69% dos inquiridos cortou nas despesas, optando por comprar apenas o essencial no supermercado. Além disso, 54% admitiu que passou a escolher produtos de marca própria, de forma reduzir o valor dos gastos.

Outra das estratégias indicada por 64% dos inquiridos passa por reduzir as compras extra, como roupa, “gadgets” e presentes, e ainda a redução das refeições fora de casa (54%), medida com impacto direto no sector da restauração.

No que diz respeito aos serviços, 53% dos inquiridos reduziu os serviços de bem-estar, como cabeleireiro, manicure e massagens, 41% cortou nos serviços para a casa, incluindo manutenções e remodelações, 33% cortou em serviços para eventos, como festas e contratação de fotógrafos, 28% dos inquiridos cortou nos serviços domésticos, como limpeza, “babysitting” e apoio domiciliário.

 

Colmatar o impacto da inflação

O estudo revela ainda que 61% dos utilizadores está a considerar encontrar um segundo trabalho para colmatar o impacto da inflação.

“Quer em part-time, como em regime de prestação de serviços, há muitos portugueses a ponderar ter um trabalho extra para conseguir aumentar o rendimento e fazer face à subida de preços, uma vez que já fizeram os possíveis para cortar as despesas do seu orçamento doméstico”, explica Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando.

 

Siga-nos no:

Google News logo

Stratesys recursos humanos

Empresa não estão preparadas para dar resposta a fenómenos como Quiet quitting, Loud quitting e Great resignation

Shein

Shein faz parceria com Queen of Raw para alcançar a circularidade total até 2050