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Consumo de água engarrafada cresce 25% nos últimos 2 anos

Esta quinta-feira, dia 22 de março, celebra-se o Dia Mundial da Água. Neste contexto, a Nielsen analisa o consumo na categoria das águas engarrafadas, que é uma das mais dinâmicas.

Ao longo dos últimos dois anos, esta categoria tem apresentado um aumento a dois dígitos, ultrapassando a média do crescimento verificado nos bens de grande consumo e quase ao nível de categorias ainda em desenvolvimento no mercado português. No acumulado dos últimos dois anos, o mercado das águas cresceu perto de 25% em valor, o que representa um acréscimo de mais de 37 milhões de euros em faturação. No que se refere ao consumo, registou-se um crescimento de mais de 100 milhões de litros, equivalente a 13%.

A preocupação com a saúde impulsiona as marcas a apostar na comunicação dos benefícios dos produtos. 86% dos lares em Portugal Continental compraram águas sem gás no último ano. As águas sem gás e sem sabor representam 75% da faturação total da categoria e mais de 95% do consumo, sendo este o segmento mais dinâmico. Inês Gomes, Client Consultant Senior da Nielsen, refere que, “num contexto de mercado onde os consumidores estão cada vez mais preocupados com questões de saúde e bem-estar, as marcas procuram comunicar as características da origem do produto e benefícios associados e, assim, alcançar a diferenciação de uma categoria com características de ‘commodity’, contribuindo também para o dinamismo do segmento”.

A oferta de produtos inovadores trouxe valor à categoria. “A oferta de água engarrafada mudou nos últimos anos. O desenvolvimento de produtos inovadores com fórmulas alternativas, como é o caso das águas com sabores, levou à criação de maior valor na categoria, decorrente de um preço médio bastante mais elevado. O preço médio das águas lisas com sabor é cerca de seis vezes mais alto versus as águas lisas sem sabor (e nas águas com gás o rácio é de cerca do dobro). No entanto, sabemos que estes segmentos alternativos não descolaram significativamente, mantendo o seu peso relativamente estável nos últimos anos e representando 25% da faturação total da categoria”, refere Inês Gomes.

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