A crise de saúde perturbou todos os hábitos a que estávamos acostumados. O facto de não poder sair de casa levou milhares de consumidores a apostarem em fazer compras online que antes talvez preferissem fazer pessoalmente. Neste contexto, snacks e produtos de cuidado pessoal viram o maior impulso no e-commerce europeu, durante a pandemia, de acordo com o recente relatório publicado pela McKinsey & Company.
Com base em pesquisas realizadas em Itália, França, Alemanha, Espanha e Reino Unido, o relatório mostra que um quarto (23%) dos consumidores europeus já compraram snacks online, antes da crise de saúde, e prevê que as vendas online desta categoria aumentem para 29% quando terminar. Isso significaria um crescimento de 26% no número de consumidores que fazem compras online nesta categoria.
Em segundo lugar, os europeus também optaram por fazer muitas compras online relacionadas com cuidados pessoais, registando o segundo maior aumento. Segundo a McKinsey & Company, foram mais 24% de consumidores a comprar online esta categoria.
Restantes categorias também crescem
Por outro lado, a análise da McKinsey & Company também destaca as diferenças no crescimento online das várias categorias nos cinco países analisados.
Os medicamentos de venda livre têm sido a categoria de crescimento mais rápido para as compras online em França e no Reino Unido; os produtos domésticos ocupam o primeiro lugar em Espanha; os produtos infantis não alimentares foram os que mais crescera na Alemanha e os snacks foram os que tiveram maior crescimento em Itália.