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Como é que as empresas de logística estão a dar resposta ao aumento das compras online?

Grande Consumo - Branded Content

De acordo com dados do Barómetro CTT E-Commerce, o número de empresas a vender online durante a pandemia terá aumentado cerca de 90%, enquanto o volume de encomendas realizadas através da Internet, no mercado doméstico, terá aumentado 30%.

Traduzido, isto significa um crescimento de 80% no comércio online em pouco mais de um ano e um aumento de 25% na taxa de recorrência das compras online feitas pelos consumidores portugueses, segundo os números apresentados pelo relatório dos CTT.

Este aumento extraordinário no número de consumidores que confiaram as suas compras ao e-commerce acabou por ter um impacto profundo na logística das empresas que, assoberbadas com o tratamento de um enorme fluxo de dados e processos de distribuição e entrega, tiveram a necessidade de implementar estratégias de gestão de stocks e de fluxo de encomendas mais rápidos e eficazes.

Ainda que colocadas sob forte pressão, as empresas encontraram nesta situação a oportunidade ideal para acelerar a inovação tecnológica e a implementação de processos mais simples e eficazes na sua gestão logística, lançando-as no século XXI.

De seguida, veremos, em específico, com que linhas se estão a coser as empresas de logística nacionais de modo a dar resposta a este aumento exponencial do número de compras online:

 

Investimento tecnológico na gestão de processos

Com um aumento tão expressivo e rápido no número de encomendas online, a primeira área a sofrer um real impacto é a gestão de stocks.

Os modelos tradicionais de gestão de armazém, que já davam sinais de ineficiência, revelam-se obsoletos e incapazes de responder a esta procura massiva.

Assim, de modo a suprir este problema, as empresas voltam-se para um novo modelo de gestão apoiado em ferramentas digitais de última geração que lhes permitem automatizar processos e fazer mais com menos (aumentando a capacidade de receção, gestão e envio de stock e, com isso, acelerando vendas), com menores erros logísticos (que, invariavelmente, se traduzem em custos e prejuízos), maior flexibilidade e com uma visão 360 graus ao longo de toda a cadeia de valor.

Uma dessas ferramentas são os sistemas de gestão de armazéns WMS. O WMS (Warehouse Management Solution) é um software essencial para a gestão da cadeia de fornecimento que, para além de otimizar o espaço utilizado no armazém (reduzindo os seus custos), facilita, simultaneamente, a gestão de stocks, permite planear e cumprir os timings exatos de entrega de uma encomenda e impulsiona a produtividade das diferentes equipas.

Uma das soluções mais inovadoras de WMS presentes no mercado português é o Eye Peak da PRIMAVERA BSS.

Além de ajudar as empresas a cumprir os timings exatos de entrega de uma encomenda, através de tecnologia de apoio ao processo de picking, a solução Eye Peak é de fácil integração com qualquer sistema de gestão. Destaca-se por otimizar o espaço disponível em armazém, reduzir os custos de armazenagem, aportar eficiência na gestão da distribuição e entregas, simplificar as operações com listas de picking rápidas, agilizar a criação de diversos formatos de armazenamento (paletes, caixas, etc.) e acompanhar o track and trace de cada encomenda, entre outras valências.

 

Otimização do processo de entrega

De acordo com um estudo da consultora Deloitte, os operadores portugueses demoram, em média, 3,5 dias a entregar os produtos adquiridos online. Para um consumidor online isto significa um tempo de espera demasiado longo para as suas expectativas e, provavelmente, a procura de uma empresa alternativa aquando de uma nova compra.

Para que isto não se verifique, as empresas criaram modelos de entrega diversificados, como a receção em casa, recolha em loja ou num ponto de recolha previamente designado. Para além destas novas estratégias de entrega ao consumidor, as empresas apostaram, ainda, no aumento do número de centros de distribuição localizados em pontos estratégicos do país e na adoção de diferentes formas de mobilidade dentro das cidades para assegurar a rapidez e a qualidade do serviço.

 

Personalização da experiência de compra

Segundo o CTT E-Commerce Report 2020, quando inquiridos sobre o porquê de preferirem as compras online, os consumidores portugueses referiram a simplicidade, os preços baixos e a conveniência como os três fatores primordiais que os levaram a optar por comprar em e-commerce.

Como se percebe, as expectativas do consumidor são altas, o que coloca uma pressão acrescida sobre as empresas no que ao atendimento ao cliente diz respeito.

O omnichannel, articulação entre loja física e loja online, a inclusão de chatbots no site da empresa, que acompanhem o cliente ao longo de toda a jornada de compra, a garantia de uma política de devoluções sem complicações e a introdução de opções de tracking de encomendas são apenas algumas das estratégias colocadas em prática pelas empresas durante este período de crescente procura pelo e-commerce.

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