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A Comissão Europeia deu o seu aval à aquisição da Teka pela multinacional Midea, concluindo que a operação não levanta preocupações concorrenciais significativas no mercado europeu.
O negócio, que foi anunciado em junho de 2024, representa um passo estratégico para ambas as empresas, reforçando a posição da Midea no sector dos eletrodomésticos e permitindo à Teka consolidar a sua presença global.
A decisão da Comissão Europeia foi tomada ao abrigo do Regulamento das Concentrações da União Europeia, após um exame detalhado dos impactos da aquisição no mercado. A entidade concluiu que a fusão entre a Midea e a Teka não prejudicará a concorrência, uma vez que a sobreposição das atividades das empresas é limitada e não cria um monopólio ou uma posição dominante no sector.
O processo de revisão da fusão foi iniciado com a notificação formal à Comissão Europeia em 28 de janeiro. O acordo envolve a transferência do controlo total da Teka para a Midea Electric Netherlands B.V., uma subsidiária do grupo chinês Midea Group Co., Ltd. A aquisição será realizada através da compra integral das ações da Teka.
Relevância da aquisição
A Midea é um dos maiores fabricantes mundiais de eletrodomésticos e sistemas tecnológicos, atuando nos segmentos de climatização, robótica e automação industrial. Já a Teka, fundada em 1924, é especializada no fabrico de equipamentos de cozinha e casas de banho, sendo uma marca de referência na Europa e noutras regiões do mundo.
A operação permitirá que a Teka fortaleça a sua posição no mercado global, alavancando os recursos e capacidades tecnológicas da Midea. Além da marca Teka, a aquisição inclui também as marcas Küppersbusch, especializada em eletrodomésticos premium de origem alemã, e Intra, marca escandinava focada em soluções de design para o lar.
A aquisição surge na sequência de um “processo transparente de venda” conduzido pela Heritage B, holding do empresário Maximiliam Brönner, que anteriormente detinha o controlo da Teka.