A Coca-Cola voltou a ajustar o seu modelo de negócios, prescindindo de ser proprietária das operações de fabrico e distribuição.
No próximo ano, a multinacional de bebidas vai concluir a venda das operações no mercado norte-americano, para apostar no mercado mais rentável do concentrado. Desinvestimento que acontece seis anos apenas após ter adquirido, por 12.300 milhões de dólares, a sua maior engarrafadora.
A venda destes ativos irá ter um impacto importante na atividade da Coca-Cola e estima-se que as suas receitas desçam de 44.400 milhões de dólares para 28.500 milhões de dólares. A margem operacional passará de 23% para 34%.
Além disso, a multinacional está a rever toda a sua família de colas. A partir de junho, começando no Reino Unido, a marca Coca-Cola Zero será substituída pela Coca-Cola Zero Sugar, no seguimento da estratégia “One Brand” que tem vindo a ser implementada pela empresa e que visa reunir todas as versões de colas sob uma única marca Coca-Cola, com declinações ao nível do “packaging”. Segundo James Sommerville, vice-presidente de Global Design da Coca-Cola, esta decisão justifica-se pelos ganhos de coerência e eficácia através do alinhamento dos vários suportes de comunicação em torno de um vocabulário gráfico mais homogéneo.