A Coca-Cola dá mais um passo na sua estratégia de contribuir para uma economia circular, alcançando 50% rPET (PET reciclado) nas embalagens que coloca no mercado em Espanha e Portugal para as suas bebidas não gaseificadas e sumos. Isto inclui garrafas Aquarius, Nestea, Powerade, nas quais 50% dos litros produzidos são embalados em plástico PET, no total, mais de 730 milhões de garrafas na Península Ibérica.
A utilização de 50% de plástico reciclado nestas garrafas significa não utilizar duas mil toneladas de plástico virgem por ano e poupar 240 toneladas de CO2 na Península Ibérica.
Aquarius Orion
Como parte deste processo, a Coca-Cola acaba de lançar a sua nova garrafa Aquarius Orion para formatos de plástico PET de 0,5 litros, um litro e 1,5 litros em todos os sabores, com e sem açúcar. Esta garrafa é feita de 50% rPET. “A nova garrafa de Aquarius ‘Orion’ é um novo marco na nossa estratégia de embalagem. Além disso, como já aconteceu com as garrafas de Coca-Cola ou Fanta, criamos uma embalagem icónica que é um exemplo de inovação e compromisso com a reciclagem e a economia circular“, explica Ana Gascón, diretora de Estratégia de Embalagens para a Europa da The Coca-Cola Company.
O lançamento desta nova embalagem será seguido de outras iniciativas para atingir o objetivo de que todas as embalagens de plástico do portfólio da Coca-Cola em Espanha e Portugal sejam feitas a partir de rPET, dentro da próxima década. Desta forma, será evitada a utilização de mais de 37 mil toneladas de plástico virgem por ano. “Hoje em dia, cerca de 20% das embalagens que produzimos são embalagens de plástico PET. Queremos desempenhar um papel importante na criação de uma economia circular a longo prazo nas embalagens. Isto significa trabalhar para eliminar a utilização de plástico fóssil virgem nas nossas garrafas e investir na inovação para aumentar a utilização de plástico reciclado. Em 2019, estabelecemos o nosso objetivo de atingir 50% de plástico reciclado ou rPET até 2022, com vista a 100% de plástico reciclado ou renovável até 2030. Ao aumentar a utilização de plástico reciclado nas nossas bebidas não carbonatadas, estamos a dar um passo significativo na missão a que nos propusemos para atingir este objetivo“, diz Pedro Vinhas, VP Customer Service & Supply Chain, Coca-Cola Europacific Partners Iberia.
A utilização crescente do rPET exigiu investimento em novo equipamento de laboratório, bem como em processos de apoio aos ajustes das linhas PET, para além da compra de material reciclado.
Caminho até ao zero emissões
A Coca-Cola na Europa Ocidental estabeleceu um objectivo de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 30%, até 2030, e atingir zero emissões, até 2040, em conformidade com o Acordo de Paris para limitar o aquecimento global a 1.5˚C. Atualmente, a embalagem representa 40% da pegada de carbono da sua cadeia de valor, uma vez que o seu fabrico utiliza matérias-primas cuja extração e processamento exigem a utilização de fontes emissoras de carbono.
Além disso, a Coca-Cola considera essencial que a embalagem a ser utilizada seja introduzida numa economia circular através, por exemplo, do desenvolvimento de modelos reutilizáveis ou que garantam que os materiais utilizados nas embalagens sejam reutilizados uma e outra vez.
O PET 100% reciclado gera cerca de menos 70% de pegada de carbono em comparação com o PET fóssil virgem. Além disso, ao ter todas as garrafas feitas de materiais 100% reciclados ou de fontes renováveis, até 200 mil toneladas de plástico fóssil virgem serão eliminadas anualmente na Europa Ocidental.
A Coca-Cola está a trabalhar para desenvolver iniciativas para aumentar a disponibilidade dos seus materiais renováveis. Em 2009, introduziu a sua inovadora embalagem PlantBottle baseada em plantas e está, atualmente, a colaborar com fornecedores de tecnologia para continuar a desenvolver este material pioneiro.
