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A Adyen realizou um estudo com a OpinionWay para conhecer melhor alguns dos hábitos dos portugueses no que diz respeito às escolhas de pagamento durante as férias.
Os resultados mostram que a maioria (66%) dos inquiridos portugueses prefere utilizar métodos de pagamento como transferências instantâneas quando reserva férias, 93% não gosta de pagar comissões bancárias por transações no estrangeiro e 82% acredita que os cartões bancários de utilização única garantem a sua segurança, protegendo-os de fraudes online.
Privilegiar a segurança em detrimento da poupança
Quando se trata de organizar as férias, nove em cada dez portugueses inquiridos (92%) prefere utilizar plataformas conhecidas para reservar e pagar as suas férias, em vez de se arriscar perder dinheiro em sites desconhecidos com ofertas tentadoras.
No entanto, e apesar de poder ser arriscado, o planeamento de última hora para aproveitar as melhores ofertas é preservado por quatro em cada dez portugueses, com 48% dos inquiridos entre os 50 e os 64 anos a afirmar planear as férias o mais tarde possível, em comparação com pouco mais de um terço (37%) dos inquiridos com 25 ou mais anos.
Encargos bancários
A marcação de uma viagem pode representar um custo significativo para os portugueses. Embora seja normal gostar de gastar dinheiro nas férias, também é normal querer poupar sempre que possível. É por isso que a grande maioria dos inquiridos (93%) afirma não gostar de pagar encargos bancários no estrangeiro. Para estes, é mesmo uma fonte de ansiedade.
Neste contexto, metade dos inquiridos (54%) afirmou preferir pagar em numerário do que com um cartão bancário quando se encontra no estrangeiro. De facto, quase quatro em cada dez inquiridos (42%) afirma sentir-se desconfortável em utilizar o seu cartão de conta corrente para despesas de viagem. É por isso que mais de 80% dos inquiridos considera que os cartões de utilização única são uma boa alternativa, uma vez que estão frequentemente isentos de encargos bancários (através dos bancos online), garantindo a segurança dos pagamentos e reduzindo o risco de fraude e outras potenciais burlas.
Novas práticas para as soluções de pagamento
Neste caso, não são só os encargos bancários que podem ser um problema. De facto, 21% dos portugueses já se deparou com todos os seus métodos de pagamento bloqueados durante uma viagem. Para combater estes problemas, novos players do sector dos pagamentos estão a propor novas práticas, com quase seis em cada dez portugueses (66%) a recorrer a transferências imediatas para evitar os problemas associados à ultrapassagem dos limites de pagamento.
Os neobancos, que permitiram a chegada de novos serviços bancários aos consumidores, são considerados mais fiáveis por mais de um terço dos portugueses (39%), que os prefere aos bancos tradicionais quando viaja.
“Com 21% dos viajantes portugueses a sofrer bloqueios de pagamentos e muitos a sentirem-se desconfortáveis com a utilização dos seus cartões bancários no estrangeiro, a ascensão dos neobancos e da utilização das transferências instantâneas está a remodelar a forma como gerimos o dinheiro em viagem. Os consumidores procuram fiabilidade e flexibilidade e os novos intervenientes no setcor dos pagamentos estão a dar resposta a essas necessidades”, explica Juan José Llorente, country manager da Adyen para Espanha & Portugal.
O estudo revela uma evolução nos hábitos de pagamento dos portugueses, tanto nas reservas das férias como nas transações no estrangeiro, mostrando uma preferência por métodos mais seguros e sem comissões. Abre-se, assim, uma janela de oportunidade para o sector do turismo oferecer soluções de pagamento mais flexíveis e ajustadas às expectativas de um novo perfil de consumidor e às suas necessidades.