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Cadeias de café apostam no gourmet para conquistar os Millennials

Se tomar um café em casa, antes de sair para o trabalho, ainda é um ritual para a maioria dos Baby Boomers e Geração, o mesmo não acontece com a chamada geração Millennial. Na Europa, muitos acorrem ao Starbucks, mesmo que apenas para fazer o upload para redes sociais de uma foto com a sua chávena de café com leite de soja. Em Nova York, locais Joe Coffee ou Blue Bottle converteram-se, em três anos, no terceiro destino da rotina diária de jovens profissionais de Manhattan, segundo o El País.

Dados citados pelo jornal espanhol mostram que os Millennials são uma força importante no movimento do café gourmet, uma tendência que também se está a observar com a cerveja artesanal. Há oito anos, apenas 13% das pessoas entre 18 e 24 anos consumiam esses produtos. Agora são 36%. A mesma progressão é vista no grupo de consumidores entre 25 e 40 anos, que dobrou no mesmo período de referência até 41%. Isso explica, por exemplo, que o consumo mundial de café especial esteja a crescer a uma taxa de 8% ao ano, quatro vezes mais do que o resto.

Os Millennials consomem 44% do café vendido nos Estados Unidos da América. O consumo inicia-se cada vez mais cedo, até porque o café também é socialmente mais aceite do que os refrigerantes. 76% dos adultos norte-americanos consomem café.

Este gosto pelo café é observado um pouco por todo o mundo. Na China, por exemplo,  as cafetarias começaram a preencher as melhores esquinas das grandes cidades. Em Espanha, o consumo de café e chá fora de casa cresceu em 2015 16,9%, de acordo com o Ministério da Agricultura. 

A Starbucks é o “player” dominante, com 25 mil lojas de café em todo o mundo. 

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