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Aumento homólogo de 28% nas insolvências em junho

insolvências

O mês de junho registou um aumento das insolvências, com 384 empresas insolventes, mais 85 que no período homólogo de 2022 (28%). Contudo, o acumulado do ano ainda se mantém abaixo dos valores do ano passado (-2,7%), com um total de 2.055 insolvências.

No primeiro semestre deste ano, as declarações de insolvência requeridas por terceiros tiveram um aumento de 14% face ao mesmo período do ano passado (mais 46 empresas), enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas cresceram 5,5% (mais 19 empresas). Quanto aos encerramentos com plano, registou-se uma diminuição de 35% face a 2022 (menos oito empresas). No primeiro semestre deste ano, foi declarada a insolvência de 1.293 empresas (encerramento de processos), menos 113 do que em 2022.

Lisboa e Porto são os distritos que apresentaram o valor de insolvências mais elevado: 483 e 440, respetivamente. No comparativo com 2022, há uma diminuição de 17% em Lisboa e de 11% no Porto. Com decréscimos destacaram-se, ainda, os distritos de Ponta Delgada (-47%), Guarda (-46%), Castelo Branco (-37%), Santarém (-30%), Setúbal (-6,8%) e Viseu (-3,9%).

12 distritos apresentaram aumentos nas insolvências no primeiro semestre deste ano face a 2022: Angra do Heroísmo (125%), Vila Real (53%), Horta (33%), Madeira (33%), Braga (31%), Viana do Castelo (24%), Bragança (22%), Faro (16%), Aveiro (12%), Portalegre (11%), Coimbra (11%) e Beja (10%).

Apenas três sectores apresentam aumentos homólogos nas insolvências: Transportes (+12%); Construção e Obras Públicas (+6,2%) e Outros Serviços (+5,1%). Com decréscimos surgem os sectores de: Eletricidade, Gás, Água (-80%); Indústria Extrativa (-57%); Comércio de Veículos (-19%); Comércio por Grosso (-15%); Indústria Transformadora (-6,5%); Hotelaria e Restauração (-3,6%); Comércio a Retalho (-3%) e Agricultura, Caça e Pesca (-2,5%).

 

Constituições decrescem em junho, mas mantêm crescimento no semestre

As constituições em junho decresceram 13%, de 3.608 empresas em 2022, para 3.133 em 2023 (menos 475 empresas constituídas). No total do primeiro semestre, houve um acréscimo de 6% face a 2022, com um total de 27.034 novas empresas constituídas.

Lisboa registou o número de constituições mais significativo, com um total de 9.114 novas empresas criadas no primeiro semestre deste ano (crescimento homólogo de 5,8%), seguida pelo Porto com 4.506 empresas (+5,7%).

Outros distritos que também registaram acréscimos foram Beja (19%), Portalegre (12%), Faro (11%), Setúbal (11%), Aveiro (9,2%), Viana do Castelo (8,2%), Coimbra (7,5%), Ponta Delgada (6,8%), Viseu (6,2%), Leiria (5,9%), Santarém (5,6%), Braga (5%), Vila Real (1,1%) e Évora (0,5%).

Com variação negativa destacaram-se Horta (-25%), Angra do Heroísmo (-20%), Bragança (-17%), Guarda (-4,6%) e Castelo Branco (-1,4%).

No primeiro semestre, os sectores que apresentaram uma variação positiva na constituição de novas empresas foram transportes (80%), eletricidade, gás, água (21%), comércio de veículos (16%), hotelaria e restauração (12%), construção e obras públicas (5,2%) e comércio por grosso (2,3%). Com variação negativa evidenciaram-se os sectores da indústria extrativa (-56%), Telecomunicações (-33%); Indústria Transformadora (-7,6%); Comércio a Retalho (-7,4%); agricultura, caça e pesca (-4,4%) e outros serviços (-2,4%).

 

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