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Atraso na integração ibérica da Bimbo afeta o crescimento orgânico

O grupo mexicano Bimbo faturou 11.713 milhões de euros, em 2017, mais 6,1% que no exercício anterior.

As vendas na zona composta pela Europa, Ásia e África cresceram 48%, para os 816,9 milhões de euros, impulsionadas pelas aquisições concluídas nos últimos 12 meses, incluindo a Bimbo QSR, antiga East Balt Bakeries, a Ready Ro, o Grupo Adghal e a Donuts Ibéria, que contribuíram com 45% do crescimento.

O crescimento orgânico foi, contudo, afetado pelo atraso na integração ibérica da Bimbo, assim como pelas dificuldades de produção no Reino Unido e na China.

No México, o negócio aumentou 10,9%, para os 3.957 milhões de euros, e na América do Norte evoluiu 1,8%, para os 6.028 milhões de euros. Em contrapartida, na América Latina, as vendas contraíram 1,7%, para os 1.252 milhões de euros.

Também os lucros líquidos da Bimbo diminuíram 21,5%, para os 202,7 milhões de euros, com uma contração de 60 pontos base na margem. “2017 foi um ano de transição em termos de reinvestimento e posicionamento da empresa para o crescimento e criação de valor a longo prazo”, analisa Daniel Servitje, presidente do conselho de administração e diretor geral do grupo mexicano.

Para 2018, o objetivo é investir entre 35 milhões de euros e 37,2 milhões de euros no aumento da capacidade produtiva, otimizar a eficiência e avançar na transformação digital. A empresa prevê ainda que a reforma fiscal norte-americana gere efeitos positivos nos lucros.

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