shutterstock_430375738
Imagem Shutterstock
in

Até 2030, as máquinas inteligentes conectadas ganharão preponderância

Os consumidores preveem que a tecnologia conectada se tornará mais flexível e interativa no futuro e consideram que os dispositivos possibilitarão escolhas mais proativas e, até, criativas em diversas situações do dia-a-dia, até 2030.

A 10.ª edição do relatório “As 10 principais tendências de consumo” da Ericsson destaca as previsões dos consumidores quanto às diversas funções que as máquinas inteligentes conectadas poderão assumir no futuro. Cada uma destas funções poderá ser considerada uma nova área de serviço, criando um leque de oportunidades para as prestadoras de serviços de 5G estenderem gradualmente as redes inteligentes aos consumidores.

No departamento de investigação da Ericsson, a perspetiva é a de que os avanços na tecnologia das comunicações celulares e com inteligência artificial permitirão a comunicação segura entre máquinas inteligentes conectadas nas redes do futuro. Em resultado, poderão tornar o mundo mais recetivo às necessidades dos consumidores, uma vez que os próprios preveem que a conectividade inteligente possibilitará serviços que ultrapassam as experiências de banda larga móvel de hoje em dia.

 

10 tendências

Com base no estudo sobre tendências globais de longa data, o relatório apresenta as expectativas e as previsões de 50 milhões de consumidores que adotam tecnologias em fases iniciais, em 15 cidades importantes. Neste estudo, os inquiridos classificaram 112 conceitos de máquinas inteligentes conectadas, de uma perspetiva centrada no ser humano a uma perspetiva mais racional. Em resultado, obteve-se uma visão geral das 10 funções que os consumidores esperam que as máquinas inteligentes conectadas assumam no dia-a-dia, até 2030.

A primeira destas tendências são os bots corporais. 76% dos consumidores prevê que existirão fatos inteligentes de correção da postura.

Em segundo lugar, três quartos dos consumidores acreditam que os guardiães da privacidade ajudarão a ludibriar câmaras de vigilância e impedirão a espionagem eletrónica.

A terceira tendência são os bots da comunidade: 78% dos consumidores acredita que os serviços de vigilância eletrónicos alertarão os bairros relativamente a invasores.

Além disso, com as condições meteorológicas futuras a serem extremas, 82% dos consumidores acredita que os dispositivos partilharão dados e avisarão sobre chuvas fortes ou vagas de calor locais (bots de sustentabilidade).

Defensores do home officing, 79% dos consumidores afirma que existirão colunas inteligentes a projetar barreiras de cancelamento de ruído em todo o espaço do home office.

Paralelamente, mais de oito em 10 consumidores preveem a existência de sistemas automáticos de gestão financeira, que explicam como gerir investimentos.

Ao mesmo tempo, os localizadores de sinal inteligentes conseguirão orientar os utilizadores para locais de conectividade ideal, segundo 83% dos consumidores.

 

Realidade aumentada

O estudo salienta, ainda, que 37% dos utilizadores de realidade aumentada/realidade virtual quer bots malfeitores que podem ser treinados para realizar assaltos ou atacar outras pessoas.

A penúltima tendência versa sobre as máquinas que tratarão de conteúdo. 62% dos consumidores pensa que as consolas criarão jogos originais com base na jogabilidade de cada utilizador.

Finalmente, o estudo aponta que cerca de sete em cada 10 consumidores acreditam que a inteligência artificial das redes sociais compreenderá a sua personalidade e construirá um círculo de amigos favorável para o seu bem-estar mental e físico.

Casa

Plano de recuperação da Casa aprovado

Graph of economic recession as impact of COVID-19 virus spread again

7 em cada 10 portugueses estão pessimistas quanto aos efeitos da pandemia na economia nacional