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As tendências tecnológicas para 2018

Com a introdução do primeiro smartphone com tecnologia de inteligência artificial e o aumento dos assistentes de voz inteligentes, 2017 mostrou grandes avanços na tecnologia. Assim, a Huawei revela as tendências tecnológicas que deixarão a sua marca em 2018.

Como parte da campanha do Huawei Mate 10 Pro, “I Am What I Do”, a Huawei trabalha com alguns dos principais empreendedores da Europa, oriundos de áreas que vão desde a moda à agricultura. Seja uma impressão 3D feita no conforto de casa, navegar pelas redes sociais através de uma lente de contacto ou confiar na inteligência artificial para ajudar a alcançar as ambições de vida, a constante evolução da inovação digital continuará “a tornar possível o impossível em 2018“.

Os telemóveis inteligentes são a nova era. Peter Gauden, Global Senior Product Marketing Manager da Huawei, acredita que o futuro dos smartphones reside na sua proatividade, tornando o impossível possível. “A inteligência artificial está a ajudar a tornar os nossos smartphones em companheiros, fazendo com precisão o que queremos e quando queremos, fornecendo exatamente as informações e experiências corretas no momento certo. A Huawei já criou a primeira geração de smartphones verdadeiramente inteligentes que, por sua vez, ajudarão a oferecer uma oportunidade aos empreendedores de encontrarem novas e inovadoras capacidades de processamento. À medida que continuamos a entender o que a inteligência artificial pode fazer, tornar as nossas vidas mais fáceis do que nunca será menos reativo e mais pró-ativo”.

A inteligência artificial será a próxima fronteira da moda. Monica Calicchio, fundadora da primeira marca de moda tecnológica, a  TailorItaly, acredita que as tecnologias emergentes darão origem à experiência de compras mais personalizada de sempre. “A introdução do comércio eletrónico mudou a maneira como os consumidores compram para sempre. Agora, graças à inteligência artificial, realidade virtual e realidade aumentada, as compras online estão a mudar de novo. Veremos as grandes marcas de moda integrar a tecnologia de realidade virtual e aumentada na experiência de compras online, permitindo que os clientes experimentem roupas em qualquer lugar – tudo o que precisam é de um smartphone. A inteligência artificial também irá mudar massivamente as interações dos clientes na loja e na Internet. Ao aprender com os dados do cliente, a inteligência artificial irá fazer recomendações personalizadas para cada cliente, adaptando roupas de acordo com uma variedade de critérios, incluindo a forma do corpo, estilo e preferência pessoal. Os consumidores já estão a exigir essas experiências habilitadas para a inteligência artificial, com aplicações móveis que recomendam novas bandas para ouvir ou novos restaurantes para experimentar – a moda é o próximo passo. Em contrapartida, os consumidores receberão uma experiência de compra perfeita que se adapta ao seu estilo de vida”.

A tecnologia avançada encontra a natureza. Timothée Boitouzet, fundador e CEO da startup CleanTech, WOODOO, cujo portfólio de clientes abrange vários sectores, incluindo as indústrias de luxo, automóvel e de construção, prevê que a procura dos consumidores por materiais com recursos sustentáveis será a próxima tendência a seguir à comida saudável. “Num mundo cada vez mais limitado de recursos, é vital que nos voltemos para as tecnologias emergentes a fim de utilizar os materiais naturais que temos e colocá-los em funcionamento na nova onda de equipamento para 2018. Já houve desenvolvimentos interessantes em que utilizámos materiais antigos, como a madeira, para lidar com os desafios do futuro e a forma como industrializamos esses materiais, algo em que iremos aumentar o financiamento para o próximo ano. Em 2018, veremos um aumento nas marcas da CleanTech, que entram no mercado e que procuram entender melhor como usar os nossos recursos naturais de forma sustentável e garantir que estejam equipados para a era da tecnologia, enquanto as maiores marcas tecnológicas irão investir muito em projetos de I&D que procuram abordar os mesmos problemas. Mas isso não será apenas um imperativo para as marcas – os consumidores esperam recursos naturais e limpos. Assim como a onda de alimentação saudável e orgânica que veio antes, as tecnologias limpas tornar-se-ão na próxima tendência do consumidor”.

Por sua vez, Oliver Bronner, fundador da marca de consultoria Hy.am, acredita que os humanos e os seus equipamentos com inteligência artificial podem aprender mais uns dos outros. “Em 2018, acredito que os humanos e a máquina alcançarão uma relação simbiótica com a cortesia da inteligência artificial. Por meio do uso continuado dos nossos dispositivos, por exemplo, a inteligência artificial poderá absorver detalhes das nossas vidas quotidianas – das notícias que lemos, da música que escutamos e o conteúdo que assistimos e aproveitar essas aprendizagens chave para proporcionar uma experiência mais personalizada. À medida que a inteligência artificial continua a tornar-se parte integrante das nossas vidas, a tecnologia não nos informará apenas sobre feeds de notícias, listas de reprodução e programas de TV. Terá uma opinião sobre as coisas que importam, levando-nos a um caminho de auto-aperfeiçoamento, seja isso impedir um mau hábito ou cumprir uma ambição de vida”.

As redes sociais serão 4D. Steve Bartlett, fundador e CEO da empresa de consultoria de marketing de influenciadores Social Chain, prevê que as experiências das redes sociais se tornarão tão imersivas que parecerão realistas. “As redes sociais passarão de uma experiência unidimensional a uma experiência totalmente imersiva, nas quais os utilizadores se podem envolver com um “gosto” ou um “retweet”. O conteúdo 360 crescerá, permitindo que os consumidores partilhem conteúdo para que as pessoas explorem por sua própria vontade. Os feeds serão sobrepostos à realidade, seja através de aplicações habilitadas para realidade aumentada, como o Snapchat ou o Instagram, auscultadores de ouvido com realidade virtual, ou mesmo através de uma lente de contacto. O áudio está a obter o seu lugar com a geração mais jovem e prevemos que isso continuará a aumentar, tornando o relacionamento que temos com o social muito mais conversacional – com assistentes de voz a atualizarem as nossas redes a nosso pedido. Os consumidores terão as experiências o mais perfeitas possível, o que envolve múltiplos sentidos, pelo que as redes sociais não serão mais uma rede, mas sim uma realidade”.

Já Erez Galonska, CEO e cofundador da startup de agricultura vertical InFarm, prevê que as tecnologias inteligentes vão transformar a forma como os alimentos são trazidos à mesa. “Em 2018, a Internet das Coisas revolucionará a maneira como produzimos e consumimos os nossos alimentos. A tecnologia já está presente na indústria agrícola, com sensores inteligentes que interligam as quintas agrícolas, a produção dos animais e cultivos para garantir que a produção seja mais eficiente. O próximo passo permite que os humanos se liguem à cadeia de abastecimento de alimentos, com os nossos wearables e smartphones que detetam os alimentos que estamos a consumir e reconhecem intuitivamente os nutrientes que nos faltam. Os nossos dispositivos transmitirão essa informação aos agricultores e mercearias para que forneçam produtos ricos em nutrientes que sejam personalizados para as nossas necessidades individuais, estilos de vida e preferências. Graças às tecnologias de agricultura urbana, como o INFARM, podemos cultivar as nossas necessidades muito mais específicas, o que significa que culturas exóticas e densas de nutrientes não precisam de ser utilizadas em todo o mundo, nem deixar uma pegada ética e ambiental prejudicial. Na verdade, nos próximos anos, a nossa comida poderia até crescer para corresponder às especificações exatas das nossas necessidades alimentares individuais. Nós não só poderíamos praticamente eliminar o desperdício de alimentos, como também usar todo o potencial das vitaminas nos nossos alimentos para prevenir, tratar e curar doenças comuns. A comida voltará a ser a nossa medicina”.

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