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As melhores lojas de 2016

No final de mais um ano de mudanças dinâmicas no retalho, o Planet Retail destaca os melhores e mais inovadores conceitos de lojas que surgiram em todo o mundo, selecionados pela sua equipa global de analistas.

Numa tendência que se tornou proeminente primeiramente em 2015, os retalhistas continuaram a melhorar dentro no formato de conveniência, ao investir também em lojas maiores com experiências inovadoras de compra para combater a ascensão dos discounters e dos supermercados online. A tendência da saúde também continuou a ganhar impulso e já não é uma oferta de nicho limitada a retalhistas especializados. 

Sem uma ordem específica, a equipa do Planet Retail escolheu as seis melhores lojas do ano a partir de um conjunto de pontos de venda que visitou nos quatro trimestres. 

O melhor conceito de fast-food é a Veggie Pret, em Londres, no Reino Unido. No início deste ano, a cadeia britânica Prêt-a-Manger converteu uma das suas lojas existentes, em SoHo, para uma versão vegetariana, a Veggie Pret, num teste-piloto, depois de receber 10 mil votos nesse sentido numa campanha online. O movimento foi suportado pelas vendas de dois dígitos que a cadeia vegetariana gerou no passado. O teste provou ser bem-sucedido, com as vendas da nova loja a aumentarem 70%, levando à  conversão permanente da localização. Este conceito serviu tanto para vegetarianos e apreciadores de carne, já que ambos os grupos tendem a procurar opções de refeição mais saudáveis. Isto leva o Planet Retail a acreditar que a tendência da saúde vai ter mais sucesso em 2017.

O melhor conceito saudável foi o Whole Foods 365, na Califórnia, nos Estados Unidos da América. O novo conceito 365 da Whole Foods Market visava ampliar a base de clientes existente do retalhista, focando especificamente os Millennials. A loja apresenta preços competitivos, com suporte de vários ecrãs ao redor da loja e a implementação de algumas “shop-in-shop”, para melhorar o envolvimento com o cliente.

A melhor inovação foi Naraffar, em Viken, na Suécia. Na pequena aldeia de Viken, no sul da Suécia) um empresário local criou uma loja de conveniência experimental, que permanece sem nome, mas depende de um formato de checkout independente, disponível para os utilizadores da aplicação da loja, que podem  digitalizando os códigos de barras dos produtos. No final de cada mês, é processado o pagamento. A loja apresenta uma variedade limitada de marcas, com a gama focada em bens essenciais e de impulso, destinadas a clientes que procuram comprar passado o horário de encerramento padrão de 20 horas. Com a tendência crescente de pagamentos contactless, este é um conceito que podemos ver a crescer no sector de retalho alimentar (como visto ultimamente com a Amazon Go). 

O melhor conceito omnicanal foi a Amazon Bookstore, em San Diego, nos EstadosUnidos da América. Após a estreia da sua primeira loja física em Seattle, a Amazon expandiu-se para a Costa Oeste de San Diego. O conceito é semelhante a uma livraria tradicional, com uma lista de títulos que se destina a todas as idades e interesses. Cada etiqueta dos livros apresenta a análise de um cliente e os preços devem ser descobertos através da aplicação da Amazon. A livraria destina-se a promover os dispositivos eletrónicos da empresa (Kindle, Echo etc.), bem como o serviço Amazon Prime. Ao fundir a sua plataforma online e lojas físicas, a Amazon é um grande exemplo de um retalhista omnicanal.

O melhor formato discounter foi o Aldi Tooting, em Londres, no Reino Unido. Este ano, a Aldi abriu a sua segunda loja de rua em Tooting, Londres. A loja mede um quinto de um ponto de venda Aldi tradicional e oferece uma gama de 1.350 produtos. Direcionada a consumidores que não têm tempo a perder, enfatiza uma variedade de pratos prontos a consumir e a levar e produtos frescos. A Aldi  é atualmente o discounter de crescimento mais rápido no Reino Unido e deverá continuará a manter este título dados os últimos planos de investimento para este mercado, que contemplam mais 70 lojas.

O melhor formato de supermercado foi o Jumbo Foodmarkt, em Amsterdam Noord, na Holanda. O seu conceito Eat It, Make It, Take It” incentiva o envolvimento com o cliente, apresentando estações interativas de foodservice, como uma seção Pick’n’Mix e um bar de saladas. O supermercado projeta uma sensação de premium através do seu conceito e design global, dos seus níveis de oferta e serviços, mas o seu objetivo demográfico não se limita apenas aos consumidores de maiores recursos. 

De acordo com o Planet Retail, à medida que os retalhistas se esforçam não apenas para se adaptar, mas para antecipar as tendências de consumo, surgem alguns conceitos bem interessantes. O mais recente hipermercado Metro, agora chamado Markthalle Krefeld, em Krefeld, bem como o novo Lidl Express, em Berlim, também são lojas a seguir.

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