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APED discorda com adiamento da reabertura de centros comerciais em Lisboa

centros comerciais

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) discorda da reabertura dos centros comerciais e outros espaços em Lisboa só a 15 de junho e defende que estas superfícies e as lojas de retalho especializado não alimentar nelas localizadas garantem “inequivocamente” a segurança dos colaboradores e consumidores, respeitando e cumprindo com as orientações em vigor.

Embora se verifique que esta possa ter sido apresentada pelo Governo como medida de mitigação da pandemia na zona da Grande Lisboa, a APED reitera que a reabertura das lojas localizadas em grandes espaços e centros comerciais oferece “uma proteção acrescida aos consumidores, que terão assim um duplo filtro de segurança, seja no controlo à entrada destes espaços, seja na entrada das lojas“.

Desde o início do plano de desconfinamento, a 4 de maio, que centros e comerciais e lojas de retalho especializado têm vindo a preparar-se para a reabertura. Abrir uma exceção para a região de Lisboa, e num momento em que outras áreas de atividades estão autorizadas a iniciar as suas na mesma região, “agrava a situação económica de um sector que, só no retalho especializado, representa 40 mil postos de trabalho diretos em todo o país“.

Para a APED, esta incerteza está a prejudicar gravemente as empresas e os trabalhadores em áreas que em nada têm contribuído para a contaminação da população.

Retalho alimentar

A APED recorda o exemplo dos espaços de retalho alimentar, nomeadamente super e hipermercados localizados em centros comerciais, que aplicaram um conjunto de medidas que permitiu com que se mantivessem abertos, em estreito cumprimento das indicações da Direção Geral da Saúde.

Para Gonçalo Lobo Xavier, diretor geral da APED, “as lojas de retalho especializado localizadas em centros comerciais não podem ser discriminadas pela sua localização e, desde há muito, estão preparadas para a reabertura. Este adiamento trará sobretudo consequências para a situação financeira destes espaços e impacto na economia e na sociedade, em que cada dia que passa é dramático para a sustentabilidade das empresas e dos empregos associados”.

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