A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) apela às entidades decisoras e reguladoras para à rápida implementação da tecnologia 5G em Portugal como parte do esforço de recuperação do país e, em particular, do sector da distribuição.
Num momento em que decorre a avaliação das candidaturas ao leilão das frequências de 5G e o calendário aponta para que as respetivas licenças sejam atribuídas no primeiro trimestre de 2021, a APED deixa um repto a todas as entidades envolvidas no sentido de este tema ser devidamente encarado, com clareza e largo consenso, para o bem da economia, das empresas e dos cidadãos.
Gonçalo Lobo Xavier, diretor geral da APED, sublinha que “a recuperação do país passa claramente pela economia digital, pela requalificação dos recursos humanos e pela digitalização dos processos. A tecnologia 5G é assim um imperativo para Portugal e para se criarem condições e estruturas que permitam esta transformação. São fundamentais medidas claras e uma estratégia digital. A tecnologia 5G é essencial para a economia e para o sector da distribuição em particular”.
Transformação digital
Para a APED, a implementação desta nova geração de telecomunicações é uma oportunidade para o país retomar o rumo de um ecossistema empresarial inovador e que permita a reclassificação dos recursos humanos e das atividades associadas ao retalho e à distribuição, de que são exemplo a logística ou a produção nacional.
“A situação de pandemia vivida ao longo deste ano veio colocar diversos desafios ao sector da distribuição e a toda a fileira associada, que foram superados graças a uma capacidade de adaptação e de flexibilidade, mas também pela aceleração da transformação digital que já se estava a viver ao longo dos últimos anos”.
“A competitividade do sector, eficiência e capacidade de responder aos consumidores, incluindo as oportunidades geradas no comércio digital, dependerão da disponibilidade de infraestruturas de telecomunicações modernas e geradoras de inovação. Este é um momento decisivo para toda a economia. O País não pode ficar para o pelotão de trás na inovação tecnológica”, conclui Gonçalo Lobo Xavier.