in

APCC emite recomendação de proteção a lojistas microempresas

centros comerciais

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) recomenda aos seus associados que considerem a possível aplicação de descontos na remuneração mensal fixa ou mínima a pagar por lojistas classificados de microempresas, permitindo a sua proteção num possível abrandamento da atividade económica.

Esta medida concreta passa pela atribuição de um desconto percentual em linha com as eventuais perdas face à faturação de 2019, com um limite de 15%, nos valores de remuneração mensal fixa no primeiro semestre de 2023. Este desconto só deverá ser aplicável a lojistas que não sejam alvo de qualquer outra intervenção de ajuda.

 

Medidas de apoio

A APCC acredita que uma eventual degradação do momento económico será ultrapassada em conjunto com os lojistas, “num ambiente de estreita cooperação entre todos os agentes económicos daquele que é um dos mais dinâmicos e mais bem-sucedidos sectores da economia nacional”.

Esta recomendação acresce aos procedimentos já implementados por cada operador no apoio aos seus lojistas e a monitorização do desenvolvimento da atividade, estando já em curso, em todo o país, medidas concretas, adequadas ao tecido económico de cada região e de cada empresa, em particular.

“Os associados da Associação Portuguesa de Centros Comerciais e Marketplaces têm, nas últimas décadas, demonstrado capacidade de responder aos interesses e necessidades dos seus intervenientes. Foi em conjunto que este ecossistema, que inclui empresas investidoras, promotoras e gestoras de centros comerciais, lojistas, colaboradores e fornecedores, atravessou e venceu as maiores crises económicas que o país conheceu nos últimos anos”, refere Rodrigo Moita de Deus, CEO da APCC. “Os associados da APCC têm como especial preocupação a contínua salvaguarda dos efeitos das externalidades negativas que possam afetar a sua atividade. Os apoios a lojistas, por via da negociação caso a caso e de acordo com o desempenho demonstrado, são uma realidade com sucesso comprovado, ao longo de anos, e que tem feito parte do modus operandi dos agentes deste sector, contribuindo para a atenuação das dificuldades sentidas e promovendo um desenvolvimento sustentado dos lojistas, sempre com a ideia presente de que o bem-estar do sector depende do bem-estar das empresas que são acolhidas nos centros comerciais e vice-versa”.

Amazon

Amazon vai cortar mais de 18 mil empregos, incluindo na Europa

escolha-do-consumidor

Portugueses escolhem as 144 melhores marcas