A Amazon, que já tinha anunciado o corte de 18 mil empregos, vai eliminar mais nove mil postos de trabalho. Depois do Grupo Meta, empresa-mãe do Facebook, ter anunciado o corte de mais 11 mil trabalhadores este mês, a Amazon anuncia uma segunda ronda de despedimentos face a uma possível recessão.
Numerosos gigantes tecnológicos, incluindo Microsoft Corp, Salesforce Inc, Alphabet e Meta Platforms, cortaram milhares de postos de trabalho, nos últimos meses, depois de uma onda de contratações liderada pela pandemia os ter deixado com excesso de colaboradores.
Enquanto a anterior ronda de despedimentos da Amazon afetou, sobretudo, o pessoal da divisão de retalho, tanto nas operações de comércio eletrónico como nas lojas físicas da empresa, e divisões inovadoras, como a da assistente virtual Alexa, agora operações lucrativas, também vão ser atingidas. Estas incluem despedimentos na unidade de cloud computing AWS, o seu crescente braço publicitário e plataforma de jogos Twitch. Também o departamento de recursos humanos vai perder colaboradores, pela segunda vez.
No total, pelo menos 27 mil empregos serão perdidos este ano.
Incerteza
O CEO da Amazon, Andy Jassy, disse que a empresa tinha acrescentado uma quantidade substancial de pessoal, nos últimos anos, mas a economia incerta forçou-a a escolher cortes nos custos e no número de funcionários. “Dada a economia incerta em que residimos, e a incerteza que existe num futuro próximo, optámos por ser mais racionais nos nossos custos e número de efetivos“, indicou numa declaração publicada no website da empresa.
