Os novos gigantes do retalho, catalisados pelo reforço do e-commerce, são os operadores que mais investem em inovação, segundo o estudo “2018 Global Innovation 1.000”, elaborado pela consultora de estratégia da PwC, a Strategy&.
A lista das mil empresas que mais investem em inovação é liderada pela Amazon, que alocou 22.620 milhões de dólares, cerca de 19.989 milhões de euros, mais 40% que no ano anterior. Seguem-se a Alphabet (Google) e a Volkswagen.
Entre os retalhistas, a segunda posição é ocupada pela Alibaba, com 3.630 milhões de dólares (3.208 milhões de euros), mais 33,4% que em 2017, e a terceira pela Tencent, que aumentou o seu investimento em 47,4%, para os 2.680 milhões de dólares (2.368 milhões de euros). eBay e JD.com completam o top 5 dos retalhistas que mais investem em inovação, com 1.220 milhões de dólares (1.078 milhões de euros), mais 9,9%, e 1.020 milhões de dólares (901 milhões de euros), 49,4% acima, respetivamente.
A norte-americana Walgreens é o primeiro retalhista de base física a figurar nesta lista, com 250 milhões de dólares (221 milhões de euros), num crescimento de 2,9%, à frente da Ahold Delhaize, com 240 milhões de dólares (212 milhões de euros), 43,1% mais que em 2017.
No que se refere aos fabricantes de bens de grande consumo, os montantes de investimento em inovação, em 2018, são, de um modo geral, inferiores aos do ano anterior. Na dianteira encontra-se a Procter & Gamble, com um investimento de 1.870 milhões de dólares (1.653 milhões de euros), menos 0,3% que em 2017. Seguem-se-lhe a Nestlé, que baixou o seu investimento em 0,7%, para os 1.770 milhões de dólares (1.564 milhões de euros) e a Unilever, que alocou menos 8% à inovação, direcionando um montante de 1.080 milhões de dólares (954 milhões de euros). O top 5 fica encerrado com a L’Oréal, com 1.050 milhões de dólares (928 milhões de euros), mais 4,3%, e pela PepsiCo, com 740 milhões de dólares (654 milhões de euros), menos 3%.
O aumento dos gastos em I&D por parte das mil empresas que mais inovam em todo o mundo aumentou, este ano, 11,4%, para os 728 mil milhões de dólares (691.048 milhões de euros), quatro vezes acima do efetuado entre 2016 e 2017. A Europa tem uma forte responsabilidade nesta aceleração, já que as suas empresas investiram, este ano, mais 14%. O maior aumento veio, contudo, da China, com 34,4%.
