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A ADIPA, que integra as empresas de distribuição grossista alimentar e as PMEs retalhistas independentes, considera essencial a manutenção da Medida IVA Zero durante o primeiro semestre de 2024.
“As razões que justificaram a adoção por parte do Governo da Medida IVA Zero aplicada a um cabaz de produtos alimentares essenciais, continuam a verificar-se na atual conjuntura, dada a elevada instabilidade internacional, nomeadamente com a situação que se vive na Ucrânia, agravada pelo recente conflito no Médio Oriente“, afirma o secretário-geral da ADIPA, Luís Brás. “Tal enquadramento irá manter uma pressão sobre a evolução dos preços da energia e em
particular dos combustíveis, não se perspetivando uma desaceleração consistente da
inflação no caso dos bens alimentares“, continua o responsável.
Da mesma forma, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) afirma, em comunicado, que considera essencial a manutenção da Medida IVA Zero, durante o primeiro semestre de 2024, apoiando e acompanhando a posição da sua associada ADIPA.
Pressão forte nos mercados internacionais
A ADIPA tomou esta posição, após a apresentação do Orçamento de Estado para 2024, e sublinha ainda os efeitos positivos que a medida IVA Zero tem produzido ao nível da evolução da inflação.
“No curto prazo, não se prevê uma inversão deste quadro global, sendo expectável a manutenção de uma forte pressão nos mercados internacionais, com impacto direto nos preços a montante da cadeia de abastecimento alimentar“, continua o secretário-geral da ADIPA.
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