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Adega de Monção devolve 10 milhões de euros ao território de Monção e Melgaço

Adega de Monção

Mesmo no contexto desafiante de 2022, a Adega de Monção consolidou o crescimento e devolve 10 milhões de euros ao território de Monção e Melgaço. A guerra e a inflação não impediram a adega de aumentar o valor da colheita, de crescer nos mercados nacional e internacional e de aumentar em mais de 25% o seu lucro bruto.

Se, em 2022, o volume da colheita encolheu em cerca de 900 toneladas (-10%), a Adega Cooperativa de Monção trabalhou para preservar integralmente o seu valor, logrando mesmo que este tenha progredido em mais de 7%, superando, pela primeira vez, os oito milhões de euros pagos aos sócios pelas suas uvas.

 

Cresce 17% fora de Portugal

A diminuição de quantidades sentida na produção vitivinícola (nas castas Alvarinho, Trajadura e Tinto) foi contrariada pela Adega de Monção, através de uma política comercial que permitiu a valorização do produto, alcançando, em 2022, um crescimento do volume de negócios de 9,39% face a 2021.

Este crescimento foi sentido em Portugal (mais de 7%), mas ainda mais fora de portas, apesar do volátil contexto internacional, onde os vinhos da Adega de Monção cresceram mais de 17%, destacando-se aqui os mercados da Polónia, dos Estados Unidos da América e do Reino Unido.

É de sublinhar que, no que respeita ao Reino Unido, a Adega de Monção conseguiu vencer os desafios trazidos pelo Brexit, aumentando quase 50% a presença neste que é um dos mais competitivos mercados globais. Também a quase quadruplicação no mercado sueco (375%) e a quase duplicação no exigente mercado espanhol (180%), bem como a expansão para mercados novos como a Coreia do Sul, a Bulgária e a Hungria dão sinais de crescimento sustentado dos vinhos da Adega de Monção, que são pistas importantes para serem exploradas em 2023.

 

10 milhões de euros ficam na região

Em 2022, foi assim possível aumentar o lucro bruto em mais de 25%, passando de 3,5 milhões de euros para mais de 4,6 milhões de euros, resultados que permitiram à Adega de Monção distribuir dois milhões de euros aos seus cooperantes (como bónus da colheita de 2021), que se somam aos oito milhões de euros pagos pela colheita, totalizando mais de 10 milhões de euros que ficam na região de Monção e Melgaço.

 

Adega de Monção

Depois de, em 1958, 25 viticultores da região terem fundado a Adega de Monção, seguiram-se anos de trabalho conjunto para que a produção vitivinícola da região ganhasse preponderância. Em 1962, já com o número cifrado nos 66 produtores, realizou-se a primeira vindima da Adega de Monção.

Como diz o presidente da Adega, Armando Fontainhas, “este caminho da Adega de Monção, novamente sufragado recentemente em sede de Assembleia Geral da Adega de Monção, tem trazido frutos indesmentíveis, patentes na fixação de empresários agrícolas e na atração de novos empreendedores vitivinícolas, muitos deles jovens, na sub-região de Monção e de Melgaço, alcançando hoje os 1.600 cooperantes. O sonho de alguns é, hoje, um legado de extrema importância assumido por todos os cooperantes da Adega de Monção para com o desenvolvimento económico e sociocultural de Melgaço e de Monção e de todo o Alto Minho”.

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