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Confiança dos consumidores na marca de distribuição continuará a crescer

Um novo estudo do PLMA International Council confirma que a pandemia trouxe grandes mudanças na forma como os consumidores compram e que muitas das mudanças mais importantes são duradouras. Em particular, uma das suas principais conclusões é que a marca de distribuição é agora mais popular do que nunca, com base em dados de compra de produtos e comparação favorável com as marcas de fabricante.

Especificamente, quase três em cada 10 pessoas disseram que estão agora a comprar mais marcas de distribuição do que antes da pandemia. Em particular, os participantes mais jovens do inquérito (Geração Z e Millennials) aumentaram mais as suas compras de marcas de distribuição entre todos os grupos etários.

As perspetivas de crescimento também são boas. De acordo com o inquérito, quatro em cada 10 pessoas disseram esperar comprar mais produtos de marca de distribuição, nos próximos dois anos, do que o fazem agora.

 

Pandemia

Em comparação com a sua perceção antes da pandemia, 17% dos inquiridos expressou agora mais confiança na qualidade, valor e desempenho das marcas próprias. Além disso, quando solicitados a classificar as marcas de distribuição em categorias específicas de produtos, 51% disse que confia muito nas marcas próprias em papel higiénico e toalhas de cozinha, 47% em produtos frescos, 43% em alimentos de conveniência e produtos de limpeza, 42% em alimentos congelados, 40% em bebidas, 31% em refeições prontas e 27% em cosméticos.

Outro aspeto a favor das marcas próprias é que mais de metade indicou que o preço dos produtos parece mais importante agora do que antes da pandemia.

Por seu lado, os retalhistas têm muitas opções no ponto de venda para persuadir um cliente a escolher uma marca própria. Quando os clientes procuram um determinado produto, a maioria leva o seu tempo: 66% compara os preços e procura uma oferta, 39% procura outras marcas disponíveis do produto, 26% examina a embalagem de outras marcas e 19% procura inovações. Apenas uma minoria é determinada: 20% escolhe sem hesitação a marca própria do supermercado e 17% escolhe a marca de fabricante.

 

Estudo

O objetivo do estudo ‘Will Europeans Ever Shop the Same? Assessing consumers’ post-pandemic behaviour’ é fornecer aos retalhistas e aos seus fornecedores de marcas de distribuição as informações mais recentes sobre o comportamento dos consumidores europeus, para que possam desenvolver conjuntamente um roteiro para o desenvolvimento e comercialização de marcas de distribuição no ambiente pós-pandémico“, explica Peggy Davies, presidente da PLMA.

O inquérito online recolheu respostas a mais de 50 perguntas de 6.500 inquiridos distribuídos uniformemente por oito países: França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Polónia, Espanha, Suécia e Reino Unido. O relatório revela que as marcas de distribuição representam uma grande parte dos cestos de compras regulares dos consumidores. Três em cada 10 pessoas disseram que, quando fazem compras de alimentos, mais de metade do seu cesto de compras é composto por produtos de marca própria. Um número semelhante indicou que entre um terço e metade das suas encomendas regulares são constituídas por produtos de marca de distribuição.

Além disso, é evidente que as marcas próprias se tornaram “marcas” por direito próprio para a maioria dos consumidores. Quando solicitados a comparar com as marcas dos fabricantes, 60% considerou que os produtos estavam ao mesmo nível, enquanto 20% classificou as marcas próprias mais favoravelmente do que as marcas dos fabricantes.

Por Bárbara Sousa

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