A Meta, empresa anteriormente conhecida como Faceboo,k e que acaba de assinar uma aliança estratégica com o Carrefour, está a estudar a sua entrada no sector do retalho com a abertura de lojas físicas. O objetivo é aproximar o metaverso do público.
A empresa liderada por Mark Zuckerberg está a estudar a possibilidade de abrir lojas em todo o mundo, para mostrar aos clientes os dispositivos fabricados pela divisão Reality Labs, como auscultadores e óculos de realidade aumentada, avança o The New York Times. Especificamente, o sortido incluiria os auscultadores de realidade virtual Oculus Quest, bem como os óculos de sol desenvolvidos pela Meta juntamente com Ray-Ban e os dispositivos Portal, que têm um ecrã inteligente e permitem usar as redes sociais da empresa e fazer chamadas de vídeo, entre outras funções.
O objetivo destas lojas físicas é tornar o mundo “mais aberto e conectado“, de acordo com documentos acedidos pelo jornal norte-americano.
Metaverso
O termo metaverso (metaverse, em inglês) apareceu, pela primeira vez, em “Snow Crash”, livro de ficção científica escrito por Neal Stephenson, em 1992. Nele, as pessoas usam o metaverso para escaparem de uma realidade distópica.
Desde que Mark Zuckerberg anunciou a mudança de nome do Facebook para Meta, muito se tem debatido sobre o que é o metaverso, considerado o próximo capítulo da Internet. Trata-se de um universo virtual onde as pessoas podem interagir por meio de avatares digitais. Esse mundo será criado a partir de diversas tecnologias, como realidade virtual, realidade aumentada, redes sociais ou criptomoedas, entre outras.
A ideia é que o metaverso seja uma espécie de Internet 3D, onde comunicação, diversão e negócios existirão de forma imersiva e interoperável.
Em comunicado à imprensa na ocasião do anúncio da mudança de Facebook para Meta, Mark Zuckerberg explicou o que será possível fazer no metaverso. “Será capaz de fazer quase tudo que possa imaginar — reunir-se com amigos e família, trabalhar, aprender, brincar, fazer compras, criar —, bem como experiências completamente novas que, realmente, não se encaixam na forma como pensamos sobre computadores ou telefones hoje“.