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Insolvências estabilizam

Foto Shutterstock

As insolvências baixaram 15,7% em outubro, face a igual período do ano passado. No acumulado, regista-se uma descida de 0,7%, com um total de 4.086 insolvências, menos 28 que no mesmo período de 2020.

As declarações de insolvência requeridas por terceiros aumentaram de 776, em 2020, para 796, em 2021, o que traduz um incremento de 2,6%. Por oposição, as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas diminuíram de 929, em 2020, para 816, nos primeiros dez meses de 2021, o que representa uma redução de 12,2%. Os encerramentos com plano de insolvência evoluíram de 36, em 2020, para 43, em 2021 (+19,4%). Entre janeiro e outubro deste ano foi declarada a insolvência (encerramento de processos) de 2.431 empresas, mais 58 que no mesmo período do ano passado.

Os distritos do Porto e de Lisboa são os que apresentam os valores absolutos mais elevados, com 1.024 e 946 insolvências, respetivamente. Por comparação com 2020, verifica-se um aumento de 14,3% em Lisboa e uma redução de 2,8% no Porto.

Além da capital, há aumentos em mais seis distritos: Portalegre (38,1%), Ponta Delgada (+24,1%), Setúbal (+23,7%), Guarda (+22,2%), Castelo Branco (+15%) e Coimbra (+7,1%). Contudo, a maioria dos distritos (68,2%) apresenta uma diminuição nas insolvências, com as descidas mais significativas a verificarem-se em Bragança (-60,6%), Horta (-60%), Faro (-35,1%), Angra do Heroísmo (-31,6%) e Beja (-29,6%).

Em termos absolutos, o maior número de insolvências verifica-se na indústria transformadora (879), seguida de outros serviços (835), construção e obras públicas (644) e comércio por grosso (460). Os maiores aumentos face a 2020 pertencem às atividades de eletricidade, gás e água (+62,5%), indústria extrativa (+55,6%), hotelaria e restauração (+23%) e construção e obras públicas (+10,1%). Sete sectores apresentam redução das insolvências com as maiores descidas a pertencerem ao comércio a retalho (-12,3%), transportes (-10,7%) e indústria transformadora (-7,9%).

Constituições baixam

As constituições baixaram de 3.620, em outubro de 2020, para 3.344, em 2021, menos 276 novas empresas (-7,6%). No acumulado, foram constituídas 34.250 novas empresas, em 2021, mais 2.453 que no ano passado (+7,7%).

O distrito de Lisboa lidera, com 10.743 constituições até final de outubro, seguido do Porto (6.064) e de Braga (2.732). Os maiores aumentos registam-se em Horta (56%), Madeira (41,1%), Ponta Delgada (20,1%) e Setúbal (+17,9%). No total, 16 distritos apresentam aumentos nas constituições (27,3%). Com diminuições destacam-se Vila Real (-12,4%), Beja (-8,7%), Coimbra e Portalegre, ambos com uma redução de 5,3% face a 2020.

Os sectores com maiores aumentos nas constituições são a indústria extrativa (25,9%), o comércio a retalho (15,1%) e a construção e obras públicas (14%). Os maiores decréscimos pertencem aos transportes (-12%), eletricidade, gás e água (-11,3%) e telecomunicações (-8,4%).

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